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SÃO PAULO – O FMI (Fundo Monetário Internacional) advertiu nesta quinta-feira (15) que os países emergentes não estão imunes aos impactos da crise econômica internacional. Em entrevista coletiva em Washington, a diretora-gerente do organismo internacional, Christine Lagarde, apelou ainda para os líderes mundiais, alertando que eles adotem medidas para restabelecer a ordem econômica que, segundo ela, é uma necessidade de interesse global e também nacional.
Para Christine, “a falta de equilíbrio prejudica a todos, pois o nosso mundo é interconectado, qualquer pensamento dissociação é uma miragem”. Além disso, a diretora-geral do FMI ressaltou que apesar dos países em desenvolvimento avançarem economicamente, eles ainda apresentam suas fragilidades, o que demonstra que permanecem altamente vulneráveis às pertubações econômicas a partir de outras nações.
Outro ponto sublinhado pelo FMI foi o pacote econômico lançado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para tentar alavancar a economia do país e estimular a geração de empregos. “À luz da crise do emprego nos Estados Unidos, eu os parabenizo pelas recentes propostas do presidente Barack Obama para lidar com o crescimento [econômico] e o emprego”, elogiou Lagarde.
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Europa em foco
Ao comentar sobre a situação na Europa, a diretora-geral do FMI recomendou rigor aos países para tratar o problema econômico do velho continente, por meio de adoção de medidas sólidas e credíveis, em especial para aqueles que já sofrem com a crise interna econômica, como Itália, Grécia e a Espanha.
Por fim, ela solicitou que a comunidade internacional se una na tentativa de ajudar os países da região do Chifre da África, em especial para Somália e Quênia, que sofrem com a seca e a fome. Além disso, Lagarde ressaltou os conflitos que atingem o Oriente Médio e o norte da África, que levarão a uma transformação histórica na região.
Ao se referir aos conflitos, a diretora-gerente do organismo internacional reconheceu a busca das pessoas daquela região para uma vida melhor e um trabalho decente. Assim, foi legitimado pelo FMI o Conselho Nacional de Transição da Líbia, comandada pela oposição, como capaz de conduzir o governo provisório no país, complementou Lagarde.
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