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SÃO PAULO – A Fibria (FIBR3) anunciou nesta quarta-feira (27) que recebeu propostas para a venda de ativos industriais e imobiliários em Piracicaba, no estado de São Paulo. Segundo a empresa, os recursos serão empregados em seu processo de redução da alavancagem.
“Não temos a negociação concluída, mas podemos reiterar que a desalavancagem passa pelo desinvestimento”, disse João Elek, diretor financeiro da Fibria, em teleconferência com a imprensa sobre os resultados trimestrais.
“O recurso arrecadado será usado para amortizar dívida”, explicou o diretor sobre o que for obtido com a venda de Piracicaba. “Talvez ela ajude no reequilíbrio da alvancagem”, completou o presidente da empresa, Marcelo Castelli.
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Foco
Desde que anunciou a compra da Aracruz, com a fusão que redundou na criação da atual empresa, a Fibria se vê pressionada a lidar com uma elevada proporção da dívida em relação a seu patrimônio.
“Com o desinvestimento destes ativos, a entrada destes recursos, continuaremos a priorizar a amortização da dívida”, explicou Elek.
No entanto, a negociação dos ativos em Piracicaba teria um conteúdo simbólico, por se tratar da última planta de papel. “Ao finalizar esta negociação, concluímos o reposicionamento estratégico da Fibria”, afirmou o presidente da empresa, cada vez mais uma empresa de celulose.
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Embora tenham afirmado não ser possível dar informações sobre os montantes envolvidos na operação, a empresa revelou durante o evento que existe a expectativa de conclusão do negócio em breve. “[Estamos] na reta final da negociação”, confirmou um executivo da empresa.
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