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Glaidson Acácio dos Santos, que ficou conhecido como o “Faraó do Bitcoin” após ser acusado de aplicar um golpe bilionário em investidores do Rio de Janeiro, teve candidatura a deputado federal barrada, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) na segunda-feira (12).
O colegiado de desembargadores decidiu que ele deveria ficar inelegível por constar como sócio em empresas denunciadas por crimes contra o sistema financeiro nacional. O TRE reafirma o entendimento da Procuradoria Regional Eleitoral, que havia pedido a cassação do registro. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Relator do processo, o desembargador Luiz Paulo Araujo afirmou que a Justiça Eleitoral deve levar em conta “vida pregressa do candidatos” na hora de analisar os pedidos de candidatura.
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“O legislador ordinário não apenas prestigiou a vontade popular soberana, ele também deu concretude aos cânones constitucionais da moralidade e da ética”, disse.
Santos cumpre prisão preventiva desde agosto de 2021, pela suspeita de operar um esquema fraudulento com criptomoedas iniciado em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio, por meio de sua empresa Gas Consultoria.
Além disso, sua esposa, Mirelis Zarpa, e outras 15 pessoas são acusados de participar da fraude. Mirelis segue foragida da Justiça. Segundo a Polícia Federal, o esquema movimentou cerca de R$ 40 bilhões em 10 anos.
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No registro de sua candidatura pelo partido Democracia Cristã (DC), Santos declarou patrimônio de R$ 60 mil milhões.
(Com Estado de S.Paulo)
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