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As exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 139.318 toneladas em fevereiro, alta de 15% sobre o montante embarcado em mesmo período do ano passado (120.924). Nesse mesmo intervalo, as receitas cresceram 7%: US$ 518,4 milhões, ante 483,5 milhões no ano passado, destacam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
No total do bimestre, as exportações somaram 262.790 toneladas contra 244.637 toneladas no mesmo período de 2018 (+7%), enquanto que a receita caiu: de US$ 1 bilhão no ano passado foi a US$ (975,7 (-3%) em 2019.
Segundo a entidade, apesar da China tenha reduzido suas compras em mais de 10 mil toneladas, nos dois primeiros meses do ano, e o Egito, Irã e Estados Unidos também tenham diminuído suas aquisições, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) estão mantendo seu ritmo de crescimento graças as importações feitas por novos mercados como Turquia e Filipinas e com o retorno do fluxo de comércio tradicional com clientes como a Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
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Os países que mais colaboraram para o crescimento das exportações em volume da carne bovina foram a Rússia, que saiu de 469 toneladas para 8.342 toneladas neste ano (+678%); a Turquia, com 355 toneladas em 2018 e 5.750 toneladas em 2019 (+516%); Emirados Árabes, com 3.492 toneladas em 2018 e 10.799 toneladas em 2019 (+ 210%); Filipinas, com 2.154 toneladas no ano passado e 5.191 toneladas (+ 141%) neste ano. Na União Europeia, a Itália (+ 28,4%) e o Reino Unido (+21,4%) também elevaram suas aquisições.
A China, através de Hong Kong e do continente, continua sendo o maior cliente do Brasil para a carne bovina, com movimentação de 106.641 toneladas no bimestre (43,6% do total). Em segundo lugar está o Egito, com importações de 27.225 toneladas no bimestre (10,4%% do total); em terceiro vem o Chile, com 14.514 toneladas (5,5% do total); e na quarta posição o Irã, com 13.611 toneladas (5,2% do total).
Para este ano, a Abrafrigo prevê um crescimento de 5% nas exportações de carne bovina in natura e processada.
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