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SÃO PAULO – Ex-mineradora de Eike Batista (que está preso desde janeiro no âmbito da Operação Lava Jato) a Zamin, situada em Santana (AP), apresenta sinais de abandono, segundo informa o portal G1. A empresa está sem escoar minério desde 2014.
Imagens feitas pela Rede Amazônica no Amapá na última segunda-feira (27) revelaram que parte da estrutura da empresa foi saqueada e os cabos das locomotivas que fazem interligação ao sistema de tração foram cortados.
A mineradora, atualmente sob comando inglês, vive um drama financeiro desde 2013, quando seu porto particular para exportação de manganês desabou em Santana. Atualmente em recuperação judicial, a empresa tenta evitar a falência dez anos depois da primeira exportação, em 2007, quando ainda era administrada por Eike Batista. A dívida envolve 321 credores e chega a R$ 1,5 bilhão, informa o portal.
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O portal ressalta que, além do mato alto no entorno dos maquinários da ferrovia e demais estruturas, no interior dos prédios é notável a ação de vandalismo, com janelas e portas arrombadas e levadas. Documentos estão danificados e existe a estimativa de furtos de pelo menos 80 notebooks.
“No almoxarifado, foram levados carretéis de cabos e pneus ainda não usados. Problema semelhante foi encontrado no setor de desembarque do minério, onde bombas e pequenos geradores para dar funcionamento à esteira de transbordo também foram furtados. Nenhum dos crimes recentes chegou a ser registrado por câmera de segurança porque o sistema interno também virou alvo de ação de vândalos”, destaca o portal.
Depois da primeira exportação em 2007, as ações da mineradora foram vendidas para a Anglo American, que revendeu à Zamin, última administradora. A produção parou após o desabamento do porto da empresa.
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