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SÃO PAULO – Quatro ex-executivos do Barclays foram à corte em Londres nesta segunda-feira (3) para enfrentar acusações de que eles conspiraram para cometer fraude durante a arrecadação de fundos de emergência do banco no valor de US$ 15,56 bilhões em 2008.
O ex-presidente-executivo, John Varley, juntamente com Roger Jenkins, Tom Kalaris e Richard Boath foram acusados pelo governo do Reino Unido no mês passado na primeira acusação criminal por ações de banqueiros seniores durante a crise financeira.
O Barclays também foi acusado de fraude e assistência financeira ilegal. Os advogados que representam Jenkins e Boath disseram em junho que contestariam as acusações, enquanto os que representam Varley e Kalaris se recusaram a comentar o caso.
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O caso é baseado em acordos entre os investidores do Barclays e do Qatari durante duas operações de captação de recursos em junho e outubro de 2008. A Qatar Holding, parte do fundo de riqueza soberana do Qatar Investment Authority, e a Challenger, um veículo de investimento do ex-primeiro-ministro Qatari, o xeque Hamad bin Jassim bin Jabr al-Thani, investiram cerca de 5,3 bilhões de libras no Barclays.
Ao mesmo tempo, as autoridades examinaram se os pagamentos do Barclays ao Qatar – cerca de 322 milhões de libras em “acordos de serviços de assessoria” e um empréstimo de US$ 3 bilhões – foram legais e devidamente divulgados.
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