Eucatex (EUCA4) fecha acordo com MP e terá BTG (BPAC11) como sócio; Metalúrgica Gerdau (GOAU4) tem mudança acionária relevante e mais

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (25)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta quarta-feira (25) traz a Eucatex (EUCA4), que fechou acordo com MP-SP para encerrar processos de desvios financeiros envolvendo a família de Paulo Maluf e terá o BTG (BPAC11) como sócio.

Já a Gerdau Metalúrgica (GOAU4) teve mudança acionária relevante.

A Americanas (AMER3) reverteu na Justiça bloqueio de R$ 1,2 bilhão que o BTG Pactual (BPAC11) havia obtido sobre recursos da varejistas que estavam sob custódia do banco.

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Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta quarta-feira

Os acionistas da BR Properties (BRPR3) aprovaram a redução de capital de R$ 2,5 bilhões e grupamento de ações.

A Petrobras (PETR4), por sua vez, suspendeu o processo de venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III).

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Confira mais destaques:

Eucatex (EUCA4)

A Eucatex (EUCA4) assinou termo de autocomposição junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), ao município de São Paulo e ao Banco BTG Pactual (BPAC11).

A pagará US$ 7,2 milhões ao município de São Paulo para encerrar processos de desvios financeiros envolvendo a família de Paulo Maluf.

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Além disso, a Eucatex terá o BTG como sócio, que se comprometeu a adquirir ações detidas por dois minoritários, que até então estavam bloqueadas. O banco comprou a fatia detida por veículos estrangeiros da empresa que estavam em liquidação e passará a deter cerca de 33% da companhia via ações preferenciais.

“A chegada do novo sócio e a extinção de um passivo judicial relevante (…) permitirá à companhia seguir com suas atividades de forma estável e com segurança jurídica”, afirmou a Eucatex.

A empresa explicou que seu grupo de controle não sofrerá alteração com o ingresso do BTG Pactual e afirmou que vai ingressar no “nível 2” de governança corporativa da B3.

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Met. Gerdau (GOAU4)

A Dynamo atingiu o montante de 33.407.123 ações preferenciais da Met. Gerdau, equivalentes a 4,99% das ações preferenciais de emissão da companhia.

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties (BRPR3) aprovou nesta terça-feira (24) a redução do capital social da companhia no montante total de R$ 2,511 bilhões, mediante restituição aos acionistas de uma parcela em dinheiro no valor total de R$ 1,276 bilhão e uma parcela em cotas do BRPR Corporate Offices Fundo de Investimento Imobiliário, no valor total de R$ 1,235 bilhões.

A companhia também aprovou o grupamento da totalidade das ações de emissão da empresa na proporção de 40 ações para 1 ação.

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Petrobras (PETR4;PETR3)

A Petrobras (PETR4) aprovou o encerramento do processo competitivo, que estava na fase vinculante, para venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III).

A estatal diz que avaliará seus próximos passos relacionados ao desinvestimento do ativo em questão, em alinhamento ao Plano Estratégico 2023-2027 vigente, e reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio.

Em esclarecimento ao mercado, por conta de notícias, a Petrobrasesclareceu que ainda não foi comunicada formalmente sobre a indicação dos membros da Diretoria da Companhia. “Seguindo os trâmites usuais de indicação de administradores da Companhia, o nome do indicado deverá passar pelos procedimentos internos de governança da Petrobras. No caso dos membros da Diretora Executiva, a indicação final dependerá da aprovação pelo Conselho de Administração, nos termos da Lei e do Estatuto Social da Companhia”, acrescentou.

Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) conseguiu reverter na Justiça nesta terça-feira (24) um bloqueio de R$ 1,2 bilhão que o BTG Pactual (BPAC11) havia obtido sobre recursos da varejistas que estavam sob custódia do banco.

De acordo com o desembargador Flávio Horta Fernandes, com a aceitação do pedido de recuperação judicial da Americanas, não faz mais sentido que o BTG retenha os recursos.

O magistrado sinaliza que os recursos só poderão ser utilizados para a atividade fim e sob direta gestão dos administradores judiciais da varejista. “Deverá o Administrador Judicial comprovar ao Juízo a utilização dos recursos com destinação exclusiva ao fluxo de caixa da atividade empresarial, sob pena de responsabilidade criminal”, acrescentou Fernandes.

Claro

A Claro registrou pedido de oferta pública de debêntures no valor de até R$ 1,5 bilhão, em série única, destinada exclusivamente a Investidores Profissionais.

Vamos Locação (VAMO3)

A Vamos Locação (VAMO3) aprovou a eleição de Adriano Ortega Carvalho como diretor financeiro e de RI, que assumirá o posto em 16 de fevereiro.

Até a posse de Carvalho, Gustavo Henrique Paganoto Moscatelli continuará no “pleno exercício” das funções.

Light (LIGT3)

A gestora BlackRock reduziu participação acionária na Ligt de 10,27% para 9,3%, passando a deter, de forma agregada, 34.610.231 de papéis ordinários.