EUA: aumento do teto da dívida para evitar calote passa na Câmara e segue para o Senado

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os fundos federais podem secar nos próximos dias

Equipe InfoMoney

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O projeto de lei para aumentar o limite da dívida e limitar os gastos do governo foi aprovado na Câmara dos Representantes dos EUA por ampla margem nesta quarta-feira (31). A aprovação acontece cinco dias antes do fim do prazo para evitar um calote.

A Lei foi aprovada com o apoio de democratas e republicanos, uma conclusão dramática para semanas de negociações tensas entre a Casa Branca e o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy.

O projeto segue agora para o Senado, controlado pelos democratas, onde os líderes de ambos os lados querem aprová-lo em 48 horas.

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A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os fundos federais podem secar nos próximos dias, a menos que os legisladores aumentem o limite de empréstimos antes da próxima semana.

Não fazer isso perturbaria os mercados financeiros globais, provocaria perdas de empregos nos EUA e comprometeria os benefícios vitais do governo para milhões de americanos. Para evitar o que Yellen chamou de “catástrofe” em potencial, os líderes do Congresso precisarão obter apoio para o projeto de lei em ambas as câmaras de um Congresso dividido.

A matéria suspende o teto da dívida dos EUA até 1º de janeiro de 2025, o que significa que não haveria um limite até essa data, o que permitiria que Joe Biden, presidente dos EUA, e os parlamentares deixassem de lado a questão politicamente arriscada até depois da eleição presidencial de novembro de 2024.

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A medida também limita alguns gastos do governo nos próximos dois anos, acelera o processo de licenciamento de alguns projetos de energia, recupera fundos não utilizados da Covid-19 e expande os requisitos de trabalho para programas de ajuda alimentar a beneficiários adicionais.

Biden espera ter a legislação em sua mesa até o prazo de 5 de junho, quando o governo federal pode ficar sem dinheiro para pagar suas contas, disse a Casa Branca.

(com Reuters)

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