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SÃO PAULO – Duas grandes referências eram apontadas já pela amanhã como as principais influências sobre as bolsas nesta sexta-feira (15): a agenda norte-americana e os resultados do JPMorgan. A primeira trouxe, em sua grande parte, dados em linha com o esperado; mas os balanços da instituição de Wall Street decepcionaram, gerando uma tarde de queda aos negócios no mundo.
O CPI (Consumer Price Index) revelou alta de 0,1% em dezembro, pouco abaixo da variação de 0,2% projetada. Enquanto isso, a produção industrial norte-americana apresentou um avanço de 0,6% em dezembro, confirmando as expectativas dos analistas. Mas, se no âmbito da agenda os números vieram dentro do esperado, o mesmo não se pode dizer acerca do desempenho do JPMorgan.
À primeira vista, os resultados parecem animadores: lucro líquido de US$ 3,28 bilhões e receita líquida 32% maior que a apresentada no quarto trimestre de 2008. Mas perdas registradas no segmento comercial e aumento nas provisões fazem com que os papéis caiam forte em Wall Street, puxando consigo também as ações de outros bancos, como as do Bank of America.
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Treasuries e petróleo
Com o clima de maior aversão ao risco, o rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano opera em forte queda, mostrando valorização em seu preço. Já o risco-país sobe 9 pontos frente ao fechamento da última sessão, a 210 pontos.
No mercado de commodities, o dia é de queda, como é o caso da trajetória mostrada pela onça de ouro e pelo cobre. Em Nova York, o barril de petróleo também opera em movimento negativo, negociado a US$ 77,83, uma desvalorização de 0,94%.
Câmbio e renda fixa
O dólar comercial opera no campo positivo desde o começo das negociações, sendo cotado nesta tarde a R$ 1,771, acréscimo de 0,28%.
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Tendência semelhante é constatada no mercado de juros futuros da BM&F Bovespa, onde as taxas dos contratos de DI futuro operam predominantemente em baixa.
Ibovespa em baixa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, apresenta baixa de 1,09% nesta tarde e atinge 69.042 pontos. O volume financeiro é de R$ 2,856 bilhões.
O principal destaque negativo fica com as ações preferenciais da Brasil Telecom (BRTO4), que registram desvalorização de 10,48% e são cotadas a R$ 14,95. Com essa variação, a baixa acumulada desde o início do ano chega a -10,75%.
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As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
BRTO4 | Brasil Telecom PN | 14,95 | -10,48 | -10,75 | 18,97M |
MMXM3 | MMX Miner ON | 14,85 | -4,13 | +20,24 | 39,90M |
FIBR3 | Fibria ON | 35,45 | -3,69 | -9,31 | 36,81M |
TNLP3 | Telemar ON | 41,76 | -3,65 | -6,58 | 2,65M |
LREN3 | Lojas Renner ON | 37,66 | -3,58 | -4,17 | 13,50M |
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
EMBR3 | Embraer ON | 9,80 | +1,34 | +3,05 | 10,59M |
CCRO3 | CCR Rodovias ON | 42,12 | +1,25 | +5,59 | 7,35M |
PETR3 | Petrobras ON | 39,92 | +0,43 | -4,15 | 80,15M |
BRFS3 | BRF Foods ON | 46,24 | +0,41 | +1,92 | 21,35M |
CGAS5 | Comgas PNA | 34,94 | +0,40 | +2,88 | 890,29K |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)
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