Enauta (ENAT3) conclui venda de FPSO Atlanta, BTG (BPAC11) e Klabin (KLBN11) aprovam proventos; PRIO (PRIO3) divulgará balanço

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (2)

Felipe Moreira

Publicidade

O radar corporativo desta quarta-feira (2) traz a Enauta (ENAT3) que conclui o processo de venda do FPSO Atlanta para a Yinson.

Já o BTG aprovou pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas. O Conselho de Administração da Klabin (KLBN11), por sua vez, aprovou o pagamento de dividendos intermediários, no valor de R$ 269 milhões.

A Marisa (AMAR3) elegeu Daniel Charleaux Roque como Diretor Executivo Comercial.

Continua depois da publicidade

A Cielo (CIEL3)  teve lucro recorrente de R$ 486 mi no 2º tri, alta de 26,8%; empresa pagará R$ 197 mi em JCP.

A Vulcabras (VULC3) teve lucro de R$ 133,8 mi no 2º tri, alta de 41%, e estuda aumentar distribuição de dividendos.

A Marcopolo (POMO4) viu lucro crescer mais de 5 vezes no segundo trimestre, para R$ 140,5 milhões.

Continua depois da publicidade

Depois do fechamento do mercado, saem os resultados trimestrais de Suzano (SUZB3), PRIO (PRIO3),  CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Dexco (ex-Duratex) (DXCO3), Construtora Tenda (TEND3), Kepler Weber (KEPL3), Taesa (TAEE11), Auren Energia (AURE3) e GetNinjas (NINJ3).

Para a PRIO, a XP espera que a empresa reporte resultados fortes mais uma vez, impulsionados por aumentos sequenciais de produção (quase +50% no trimestre, com um trimestre cheio de Albacora Leste e números fortes do campo de Frade). A queda nas receitas em relação ao trimestre anterior é explicada por menores embarques de petróleo (-2% frente o 1T23), preços da commodity mais baixos e quase um trimestre inteiro de impactos de impostos de exportação de petróleo (estima um custo de cerca de US$ 30 milhões).

Confira mais destaques:

Continua depois da publicidade

Enauta (ENAT3)

A Enauta (ENAT3) informou que a Yinson Bouvardia Holdings Pte. Ltd. concluiu a aquisição da totalidade das ações da AFPS B.V., empresa proprietária do FPSO Atlanta.

A compra do FPSO Atlanta reflete um valor de US$ 465 milhões da AFPS B.V., na data do exercício da opção, dos quais US$ 86 milhões pagos em caixa e pagamentos diferidos do contrato de EPCI e US$ 379 milhões em financiamento concedido a Yinson por 15 anos.

Adicionalmente, o exercício da opção implica uma redução no desembolso líquido da Enauta até a conclusão da plataforma de aproximadamente US$ 100 milhões.

Continua depois da publicidade

A Fase 1 do desenvolvimento de Atlanta está prevista para iniciar produção em meados de 2024 através de seis poços. O FPSO Atlanta tem capacidade para processar 50 mil barris de óleo e 140 mil barris de água por dia, e estocar 1,6 milhão de barris de petróleo.

Klabin (KLBN11)

O Conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou o pagamento de dividendos intermediários, no valor de R$ 269 milhões.

Os dividendos da Klabin serão pagos aos acionistas de papéis ordinárias e preferenciais no valor de R$ 0,0487 por ação. Os investidores das units vão receber R$ 0,24378 por cada papel.

Continua depois da publicidade

O pagamento dos proventos da Klabin será realizado em 15 de agosto de 2023.

A data de corte é 4 de agosto. Assim, a partir do dia 7 de agosto deste ano, as ações da empresa vão passar a ser negociadas como “ex-dividendos” (sem direito a receber os dividendos).

BTG Pactual (BPAC11)

O Conselho de Administração do BTG aprovou a distribuição de juros sobre capital (JCP) no valor bruto de R$ 0,133814235 por ação ordinária ou preferencial.

Já o valor bruto por Unit BPAC11 referente aos juros sobre capital próprio é de R$ 0,401442705.

Os proventos serão pagos aos acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da companhia no final do dia 04 de agosto de 2023, sendo as ações da Companhia negociadas “ex-direitos” a partir de 07 de agosto de 2023, inclusive. O pagamento dos juros sobre capital próprio ocorrerá no dia 15 de agosto de 2023.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3) comunicou que sua subsidiária integral BRF GmbH e a Halal Products Development Company (HPDC), uma subsidiária integral do Public Investment Fund (PIF) da Arábia Saudita, cumpriram integralmente, na terça-feira (1), as condições precedentes do acordo de joint venture (JVA).

Com isso, as partes do JVA passam a implementar as formalidades de constituição de uma sociedade na Arábia Saudita, que contará com participação de 70% da BRF e de 30% pela HPDC.

Viveo (VVEO3)

A Viveo fechou em R$ 21,21 o preço da ação em sua oferta subsequente (“follow-on”), informou a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Assim, a operação totalizou R$ 1,233 bilhão. Desse total R$ 778,348 milhões são referentes à oferta primária e outros R$ 445,410 milhões da oferta secundária.

Com a oferta, a empresa emitirá 36.697.248 novas ações ordinárias. Outras 21 milhões de ações foram vendidas na operação pelo Genoma VI, o que representa um acréscimo de 57,22% em relação as ações inicialmente ofertadas.

Cielo (CIEL3)

A Cielo (CIEL3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 486 milhões no 2T23, alavancado pelo desempenho operacional robusto, com novo avanço na margem Ebitda (receita sobre Ebitda) recorrente. O resultado representa um crescimento de 26,8% frente a mesma etapa do ano passado.

Já o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente totalizou R$ 1,045 bilhão no 2T23, um crescimento de 14,3% em relação ao 2T22.

Iguatemi (IGTI11)

A rede de shopping centers Iguatemi (IGTI11) registrou lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 133,3 milhões de um ano antes.

O resultado foi impulsionado pelo crescimento das receitas com locação de espaços a lojistas e estacionamentos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 195,5 milhões, alta anual de 17,3%.

Vulcabras Azaleia (VULC3)

A Vulcabras apresentou um lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários) de R$ 133,8 milhões no segundo trimestre do ano, alta de 40,8% na comparação com igual período de 2023. O lucro líquido societário ficou em R$ 139 milhões, uma expansão de 33,9%.

Marcopolo (POMO4)

A Marcopolo (POMO4) registrou aumento de 424,1% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 26,8 milhões para R$ 140,5 milhões.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 158 milhões, alta anual de 206,2%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda de 7 p.p. (pontos percentuais), para 11,6%.

Alper Seguros (APER3)

A Alper Seguros (APER3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,2 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 113,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a seguradora nesta terça-feira (1).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 19,7 milhões no 2T23, um crescimento de 75,5% em relação ao 2T22.

Movida (MOVI3)

A Movida (MOVI3) anunciou o início de uma nova oferta de aquisição, no valor de até US$ 175,0 milhões de principal, de sustainability linked notes de sua emissão, com remuneração de 5,250% ao ano e vencimento em 2031, garantidas pela Movida e Movida Locação de Veículos.

Segundo fato relevante, a iniciativa visa reduzir o custo médio da dívida da locadora de veículos.

Marisa (AMAR3)

O Conselho de Administração da Marisa (AMAR3) elegeu Daniel Charleaux Roque como Diretor Executivo Comercial. Ele será responsável por todas as atividades relacionadas com a formulação e o desenvolvimento de produtos, sua precificação, assim como pelo planejamento de vendas (incluindo marketing, inovação e sourcing), além de comandar o desenvolvimento do Canal Digital.

Log Commercial Properties (LOGG3)

A Log Commercial Properties (LOGG3) celebrou contrato com o fundo de investimento imobiliário (FII) do BTG Pactual LOGCP para venda de ativos em Aracajú e Londrina, pelo montante de R$ 207,4 milhões.

Os ativos possuem 90.761 m² de área bruto locável (ABL) e margem bruta de 29%.

A liquidação financeira da venda dos ativos se dará da seguinte forma: (i) 51,8% na primeira parcela, recebida na presente data, com o fechamento da transação; (ii) 19,2% na segunda parcela em até 13 meses, contados da presente data, com correção pelo IPCA; e (iii) 29% na parcela final em até 24 meses, a partir da presente data, também com correção pelo IPCA.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.