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SÃO PAULO – Empresários da área de tecnologia da informação, ligados à produção de softwares, cobraram do governo mais apoio para o setor. Durante a abertura da 10ª Rio Info (feira de informática), na capital fluminense, eles consideraram insuficientes as medidas adotadas até agora.
Segundo Benito Paret, que preside o evento, a indústria de softwares defende a implantação de uma política nacional que priorize a produção de programas de computadores. Ele também reivindicou o mesmo tratamento dado ao setor de hardwares que, segundo o empresário, tem sido beneficiado com mais investimentos.
Para os empresários, o Programa TI Maior, que prevê recursos para a área de tecnologia da informação, tem sido tímido ao direcionar investimentos para o setor de softwares. O gerente de TI do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Julio Cesar Raimundo, apontou o setor de TI como um dos prioritários para o banco. “A necessidade de recursos e investimentos é permanente, então é natural que haja uma demanda de recursos por parte dos empresários. A gente vem aprofundando isso a cada momento”, disse.
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O secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias, defendeu as políticas governamentais de investimento em TI, que, segundo ele, atendem às micro e pequenas empresas, com pouco mais de 60% do total de investimentos, em números gerais. Ele pediu ainda que o setor direcionasse suas sugestões à pasta, aprofundando o debate. “O programa [TI Maior] é isso, é criar o debate nesta área, no sentido de que a gente possa trazer sempre elementos construtivos para o aperfeiçoamento da política pública”, declarou.
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