Embraer (EMBR3): obtenção de licença na China pode ser um impulsionador para novos pedidos

Companhia obteve a certificação de tipo da CAAC para sua aeronave comercial E195-E2, o que permite que as aéreas da China operem jatos dela

Felipe Moreira

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Na última semana, a Embraer (EMBR3) anunciou que obteve a certificação de tipo da CAAC (Administração de Aviação Civil da China) para sua aeronave comercial E195-E2, o maior da família E-Jet, o que permite que as companhias aéreas do país operem jatos da companhia – um possível impulsionador para novos pedidos.

O JPMorgan destaca que o E190-E2 obteve sua certificação na China em novembro de 2022, enquanto a Airbus ainda não recebeu a certificação da CAAC para seu jato narrow-body A220, que acomoda até 135 passageiros (em comparação com o E195-E2, que acomoda até 146 passageiros), o que é favorável para a Embraer em termos de concorrência.

Para analistas, o anúncio é positivo, pois coloca a Embraer um passo mais perto de obter pedidos firmes de um mercado de aviação em rápido crescimento, apoiando o preenchimento da sua carteira de pedidos (backlog) de aviação comercial da empresa.

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“A Embraer já tem um pedido firme em backlog de 5 E195-E2 da ICBC – provavelmente para locação – com 5 aeronaves já entregues”, lembra JPMorgan. “Além disso, a Embraer tem 85 E-Jets voando na China atualmente pelas seguintes companhias aéreas: Tianjin, Hebei, Beibu Gulf e Colorful Guizhou.”

Em termos de avaliação, a Embraer sendo negociada a 4,7 vezes Valor da Firma/Ebitda para 2024, em comparação com a Airbus a 9,5 vezes, a Boeing a 20,9 vezes e a Bombardier a 6,9 vezes.

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