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A informação é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). De acordo com a entidade, em virtude da paralisação dos caminhoneiros, além do diesel para abastecer as máquinas, faltam peças, alimentos para refeitório.
A entidade destaca que São Paulo possui 14 mil produtores rurais fornecedores de cana, 150 usinas e gera mais de 310 mil empregos diretos. Além disso, o Estado é responsável por 60% da produção brasileira de açúcar e etanol. Esse contingente processa diariamente mais de dois milhões de toneladas de cana, produzindo 150 mil toneladas de açúcar e 100 milhões de litros de etanol por dia.
Em nota, a UNICA destacou como a paralisação afeta o Setor Sucroenergético no Estado.
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”O cenário [de greve] é preocupante porque além de aumentar os custos de produção, reduz o faturamento das unidades produtoras em aproximadamente R$ 180 milhões por dia, o que pode comprometer a sobrevivência de muitas dessas empresas, que já estão com nível de endividamento elevado diante da crise vivenciada pelo setor sucroenergético nos últimos anos”, diz a entidade.
Ainda devido à paralisação, outro fator que deve trazer prejuízo ao setor é a postergação do período de moagem.
A UNICA informa que em função das manifestações, algumas unidades tiveram seus canaviais, criminalmente, incendiados, após tentarem entregar etanol para garantir o mínimo de suprimento à população.
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“A queimada significa perda adicional de receita, já que corresponde a uma quantidade de cana-de-açúcar que não poderá ser processada em tempo hábil para não comprometer a qualidade da matéria prima”.
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