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SÃO PAULO – Não é segredo para quase ninguém que o co-fundador e rei dos bonds da Pimco, Bill Gross, está passando por um “inferno astral”. Em meio à saída de diversos investidores do maior fundo de renda fixa do mundo, o Total Return, por meses seguidos, e um desempenho abaixo do mercado, Gross teve também que enfrentar a saída de seu parceiro de longa data no começo de 2014. Em março deste ano, Mohamed El-Erian deixou a Pimco.
Em meio ao cenário de bastante turbulência, o Wall Street Journal relatou que o “rei dos bonds” ameaçou sair. Um grupo de executivos sênior do grupo ficou tão preocupado com as relações do CIO (Chief Investment Officer) com a imprensa que recomendou parar de fazer comentários públicos.
Gross, o rosto da companhia que controla US$ 1,97 trilhão através da Pimco e é uma estrela dos investimentos, ameaçou sair mais de uma vez desde a saída de El-Erian, inclusive após o aviso, destacaram as fontes ao WSJ.
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Uma das entrevistas mais marcantes de Gross foi feita para a Businessweek, em que ele se perguntou se realmente “era um idiota?”, dando detalhes sobre a sua relação com El-Erian e sobre o seu modo de vida. A entrevista de Bill Gross repercutiu nas agências internacionais que destacaram que, para os clientes da empresa, esta história era provavelmente uma distração para ofuscar o desempenho negativo dos seus fundos.
Em entrevista ao portal norte-americano CNBC, o economista-chefe da Pimco, Paul McCulley, disse que Gross está tendo um momento difícil, mas afirmou que o clima na empresa é positivo. McCulley, que retornou para a empresa de forma a reforçar a equipe após se aposentar em 2010, disse que “Gross não teve que torcer o seu braço para que ele voltasse”. “A Pimco está no meu sangue, no meu DNA”, afirmou.
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