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SÃO PAULO – O Ibovespa fechou próximo à estabilidade no pregão desta segunda-feira (25), com queda de 0,08%. Entre os destaques do dia, Vale fechou com queda de 1% após alerta máximo para risco de rompimento em barragem em Barão de Cocais (MG), Banco do Brasil (BBAS3) virou para alta após notícia de que o governo quer reduzir o papel do banco no crédito agrícola.
Também entre os destaques, B2W (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4) abriram em alta nesta manhã, mas viraram para queda após fortes quedas das duas últimas sessões repercutindo o balanço do quarto trimestre de 2018.
Já Eletrobras (ELET6; ELET3) fechou em alta de, refletindo fala do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, que afirmou que o governo trabalha firmemente para realizar a privatização da Eletrobras ainda neste ano.
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Confira mais destaques corporativos de hoje:
Vale (VALE3)
Uma barragem da mineradora Vale em Barão de Cocais, na região central de Minas Gerais, entrou em alerta máximo para risco de rompimento na noite de sexta-feira (22), com o acionamento das sirenes no município. O nível de segurança da barragem sul superior da mina Gongo Soco subiu de 2 para 3, segundo informou a própria mineradora.
De acordo com a Vale, a medida adotada é preventiva e foi decidida após um auditor independente informar que a barragem apresenta “condição crítica de estabilidade”.
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O Ministério Público solicitou no sábado à Justiça bloqueio de R$ 3 bilhões da Vale para eventuais reparações. A ação também pede a “suspensão imediata da operação das demais estruturas e atividades do complexo minerário onde está situada a Barragem Sul Superior”. A mineradora ainda não se posicionou.
A prefeitura de Barão de Cocais decretou “feriado de segurança” nesta segunda, que será reservada para mobilizar a população local em uma simulação de evacuação em caso de rompimento da barragem Sul-Superior da Mina de Gongo Soco. Não haverá aula na rede pública, expediente nas repartições públicas do município nem funcionamento do comércio. As aulas na rede pública só retornam na quarta-feira (27). A medida ocorre após a mineradora Vale emitir alerta a respeito de risco de rompimento da barragem.
Eletrobras (ELET6; ELET3)
O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, afirmou na última sexta-feira (22) que o governo trabalha firmemente para realizar a privatização da Eletrobras neste ano. Segundo ele, nenhum modelo foi descartado.
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De acordo com o secretário, o governo está em vias de contratar análises e estudos para realizar a privatização da companhia. “Temos absoluta confiança de que há condições de seguir todas as etapas do cronograma necessário”, disse.
Banco do Brasil (BBAS3)
Sob orientação do ministro da Economia Paulo Guedes, o governo quer reduzir o papel do Banco do Brasil no crédito agrícola, dando mais espaço para bancos privados, informa o Valor Econômico. A instituição pública reina como líder histórica nesse segmento, mantendo uma participação de 58% a 60% em média nas últimas seis safras.
O BB já se prepara para essa nova fase, destaca o jornal, já admitindo que deve perder participação de mercado. Isso já ocorre no segmento subsidiado, mas a orientação do governo indica que a redução deve se estender ao mercado de taxas livres, embora deixe claro que a perda de participação não significa que a instituição abandonará a disputa pelos clientes do setor rural.
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Somos Educação (SEDU3)
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deferiu o registro de oferta pública (OPA) para aquisição de até 100% das ações emitidas pela Somos Educação, que passou a operar como Saber após ter sido adquirida pela Kroton Educacional em 2018.
Em fato relevante, a companhia anunciou que a OPA será sucedida pelo cancelamento do registro de companhia aberta e saída do segmento do Novo Mercado da B3.
Cesp (CESP5; CESP6)
A Cesp registrou no 4º trimestre de 2018 um lucro líquido de R$ 59 milhões, ante prejuízo de R$ 132 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida totalizou R$ 408 milhões no período, enquanto o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 127 milhões, com margem de 31,1%.
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CCR (CCRO3)
A CCR anunciou que pretende pagar R$ 71 milhões em cinco anos para 15 ex-executivos envolvidos em atos ilícitos que deverão colaborar com investigações do Ministério Público.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o montante corresponde à soma do último salário de cada um dos 15 executivos, multiplicado por 60 meses, e será pago em parcelas mensais, corrigidas pela inflação.
A justificativa da companhia é que o acordo representa os interesses da CCR e dos acionistas, visto que a não colaboração dos executivos poderia prejudicar o acordo de leniência firmado no início do mês com a Lava-Jato (no Paraná) e o termo de autocomposição assinado com o Ministério Público do Estado de São Paulo, em novembro.
Unicasa (UCAS3)
O CEO da Unicasa, Frank Zietolie, morreu no último sábado (23) quando a aeronave que pilotava perdeu altitude e bateu em um condomínio de prédios em construção em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.
Zietolie, que também era membro do conselho de administração da companhia, era filho de um dos fundadores da Unicasa e o segundo maior acionista da empresa, com 13% das ações. Ele ocupava o cargo de CEO desde 2012.
Em fato relevante, a companhia lamenta o acontecimento e informa que iniciará nos próximos dias os procedimentos relativos à sucessão dos cargos ocupados por Zietolie.
Queiroz Galvão Energia
O juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, recusou na última sexta-feira (22) o plano de recuperação extrajudicial da Queiroz Galvão Energia (QGE), que tem dívidas de R$ 3,8 bilhões. O pedido de homologação havia sido feito no fim de novembro e vinha sendo questionado por alguns credores que não concordavam com a proposta.
Na decisão, o juiz argumentou que as 36 empresas incluídas no plano de recuperação não podem ser consideradas um mesmo grupo e não são economicamente integradas, conforme alega a Queiroz Galvão Energia.
A decisão é ruim também para todo o grupo Queiroz Galvão, que tenta há mais de dois anos fazer uma reestruturação das dívidas de R$ 10 bilhões com bancos. Uma recuperação judicial de toda a holding não está descartada.
Com Agência Estado e Agência Brasil
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