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As ações da Engie (EGIE3), uma das maiores geradoras de energia privada do pais, operam com tendência de alta, seja no curto, no médio ou no longo prazos.
Em 2023, os papéis acumulam valorização de 24%, mas neste mês de julho têm leve queda, de 1,3%. Nesta quinta-feira (13), as ações fecharam com alta de 1,28%, cotadas a R$ 45,07.
Para entender o momento das ações da companhia, o InfoMoney consultou grafistas que traçaram as perspectivas da Engie com base na análise técnica.
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EGIE3: Análise técnica
Para o analista técnico da Top Gain, Matheus Lima, no curto prazo, é possível observar que as ações da empresa romperem o topo dos R$ 41,89, deixado em 25 de maio do ano passado. Desde então, destaca ele, as ações aceleraram o movimento de alta, até os R$ 44,47.
A partir desse momento, porém, ocorreu um “momento de correção”, o que levou os papéis ao topo anterior, dos R$ 41,89, servindo, agora, como suporte – dentro do princípio da bipolaridade, quando uma resistência rompida se torna um suporte.
“Após essa correção, a ponta compradora voltou a ter interesse no ativo, o que resultou no rompimento do topo anterior, acionando um pivô de alta. Isso levou à renovação da máxima histórica, em 23 de junho deste ano, nos R$ 46,00“, completa.
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Para Lima, neste momento, “após as realizações feitas por parte dos compradores”, as ações da EGIE3 encontram-se em uma nova região de bipolaridade (resistência rompida virando suporte).
“Nesse patamar de preço, identificamos um padrão comum de candle, o martelo [veja no gráfico acima], exatamente na região do topo anterior, mostrando interesse e atuação da ponta compradora”, afirma.
Segundo ele, com base nesse otimismo, as ações poderão voltar a testar o topo histórico, em R$ 46,00 e, caso haja o rompimento, haverá espaço para as próximas projeções de Fibonacci em R$ 46,78 (161,8%) e R$ 48,97 (200%).
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Já os suportes ficam em R$ 43,23 e R$ 41,89.
Para o médio e longo prazos [gráfico semanal acima], Lima aponta que as ações vêm sendo negociadas acima de duas frequências de LTA (linha de tendência de alta) – sendo uma traçada desde maio de 2017, quando deixou um fundo nos R$ 15,96, e a outra mais recente, partindo do fundo de dezembro do ano passado, em R$ 34,77.
“Após renovar seu topo histórico, podemos observar que as ações se encontram na região do topo histórico anterior em R$ 44,50. Caso continuem acima deste patamar de preços, poderão buscar as próximas projeções, em R$ 46,87 e R$ 57,81, respectivamente 61,8% e 100% de Fibonacci. Assim como no curto prazo, o suporte fica em R$ 41,89.”
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EGIE3: Bandas de Bollinger
Alexandre Milen, CEO e analista da Harami, destaca que, no curto prazo, a tendência do ativo é de alta.
“Isto se comprova pelo cruzamento de médias móveis cruzadas para compra desde fevereiro de 2023, confirmado pelo seguidor de tendência ADX em plena ascensão. Ao romper a linha de resistência dos preços em R$ 44,00, o ativo pode alcançar a próxima linha de resistência, no preço de R$ 46,50.”
Em relação ao médio prazo, Milen também aponta que a ação está com tendência de alta, “devido ao cruzamento das médias móveis cruzadas para compra, com ADX subindo e confirmando a tendência”.
Segundo ele, isso ocorre apesar de o ativo estar na “zona de sobrecompra”. Além disso, ele ressalta que a ação acabou de romper uma importante linha de resistência de preços, em R$ 43,00, “o que pode levar a cotação a alcançar a região dos R$ 49,00.”
Por fim, sobre o longo prazo, ele avalia que a ação está com tendência de alta. Neste caso, confirmada pelas médias móveis cruzadas para compra desde 2005, “comprovado pelo estreitamento das bandas de Bollinger e o disparo dos preços nas bandas superiores”.
“Cabe ressaltar que o ativo caminha para as máximas históricas dos preços”, conclui.
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