Economia do metaverso poderá valer US$ 13 trilhões até 2030, avalia Citi

O mundo virtual pode ser a próxima geração da internet, disseram analistas do banco em relatório

CoinDesk

(Getty Images)

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A economia do metaverso pode alcançar um valor de mercado entre US$ 8 trilhões e US$ 13 trilhões até 2030, com até cinco bilhões de usuários, aponta um relatório do Citi divulgado ontem. Os analistas, no entanto, ressaltam que, para chegar a esse nível, será necessário um investimento considerável em tecnologia e infraestrutura.

O metaverso é um mundo digital imersivo criado pela combinação de realidade virtual, realidade aumentada e internet.

Segundo o Citi, o streaming de conteúdo no metaverso provavelmente precisará de uma “melhoria de eficiência computacional superior a 1.000 vezes em relação os níveis atuais”. A avaliação é de que, para isso, será preciso investimento alto em áreas como armazenamento, infraestrutura de rede, hardware de consumidor e plataformas de desenvolvimento de jogos.

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O conceito de metaverso não é novo, observaram os analistas do banco. No entanto, o interesse no metaverso realmente começou a crescer no final de 2021 devido a um aumento nas vendas de tokens não fungíveis (NFTs) e grandes empresas de tecnologia anunciando seu interesse no setor.

NFTs são ativos digitais em uma blockchain que representam a propriedade de itens virtuais ou físicos e podem ser vendidos ou negociados.

Atualmente, a maneira mais popular de experimentar o metaverso é jogar um game usando um headset de realidade virtual, lembrou o Citi. Segundo o relatório, é possível que o “metaverso esteja caminhando para se tornar a próxima geração da Internet ou Web 3”.

Criptos hoje:

“Esse ‘metaverso aberto’ seria de propriedade da comunidade, governado pela comunidade e uma versão livremente interoperável que garante privacidade como premissa”, disse o relatório. Os casos de uso incluem comércio, arte, mídia, publicidade, saúde e colaboração social, acrescentou o banco.

O Citi disse ainda que, ao contrário do mundo real, espera que o dinheiro do metaverso seja “aberto”, com diferentes formas de criptomoedas que devem dominar, lado a lado a moedas fiduciárias, moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e stablecoins.

Por outro lado, se o metaverso é a nova geração da internet, é provável que atraia maior escrutínio de reguladores, formuladores de políticas e governos, afirmaram os analistas do Citi. A avaliação é que questões como regras contra lavagem de dinheiro, uso de finanças descentralizadas (DeFi), criptoativos e direitos de propriedade terão de ser confrontados pela lei vigente.

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