Dólar comercial opera em queda, com mercado atento a EUA e crise na Europa

Nesta sessão, serão divulgados dados dos EUA referentes ao mercado imobiliário, indústria e confiança do consumidor

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SÃO PAULO – Com as atenções do mercado ainda concentradas preponderantemente na crise da dívida na Europa, mas em meio à busca de recuperação nos prelos de ativos considerados de maior risco, o dólar comercial abre a sessão desta terça-feira (30) cotado a R$ 1,7200 na venda, baixa de 0,35%.

Apesar da variação desta terça-feira, a moeda norte-americana ainda registra alta, de 0,88%, neste mês de novembro, porém uma desvalorização de 1,33% desde o início do ano. 

Ao contrário da última sessão, porém, novos dados da economia norte-americana, à serem divulgados início da tarde também chamam a atenção dos investidores e podem trazer alguma volatilidade ao mercado de câmbio.

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Imóveis, indústria, confiança…
Embora não seja uma agenda repleta, os indicadores norte-americanos que serão divulgados nesta terça-feira podem sinalizar perspectivas para a economia dos EUA e acabar pesando na cotação do dólar por aqui.

Ao meio-dia, horário de Brasília, será divulgado o S&P/Case-Shiller Home Price, indicador trimestral sobre a trajetória dos preços das residências nos EUA. Um pouco mais tarde, as 12h45 é a vez do Chicago PMI, que mede o nível de atividade industrial na região de Chicago.

Por fim, as 13h00, o Consumer Confidence de novembro vai mostrar a confiança dos consumidores norte-americanos tanto em relação à situação econômica atual do país como também sobre a perspectiva futura.

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Europa segue na pauta
A confirmação da ajuda à Irlanda não foi capaz de apaziguar os investidores, que seguem com temores relativos à saúde das economias européias.

A crise no velho continente, iniciada ainda no meio do ano com a Grécia, confirmou a expectativa e se estendeu também à Irlanda. Agora, os temores de contágio recaem sobre Portugal – país que já estaria sendo pressionado à aceitar auxílio financeiro segundo alguns rumores – e Espanha.

Nova possibilidade de atuação para o FSB
No Brasil, medida provisória publicada na última segunda-feira permite que o Governo utilize sobras do superávit primário para comprar dólares no mercado interno, por meio do FSB (Fundo Soberano do Brasil).

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Essa medida se junta àquela do final de setembro que autorizou o fundo a comprar dólares, significando um novo meio de atuação do Governo no mercado de câmbio.

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