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SÃO PAULO – As ações da Telesp receberam o maior número de recomendações nas carteiras de dividendos dos analistas para o mês de junho, segundo levantamento realizado pela InfoMoney que incluiu sete portfólios sugeridos por corretoras.
Caráter defensivo é lembrado
Das sete instituições pesquisadas, nada menos que seis listaram os títulos da Telesp em suas sugestões, colocando a companhia no topo da lista pelo terceiro mês consecutivo.
Como de costume, o sólido histórico de distribuição de dividendos, que aumenta a atratividade dos papéis em tempos de incerteza, segue sendo apontado pelos analistas como principal elemento motivador das perspectivas otimistas à empresa.
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A equipe do Bradesco entende que, em meio às atuais circunstâncias operacionais, a geração de fluxo de caixa livre deve se manter forte para a Telesp, o que permitirá a distribuição da quase totalidade de seu lucro líquido ao longo deste ano. Segundo as projeções da instituição, o dividend yield dos ativos deve chegar a 11%, índice representado por uma estimativa de pagamento de R$ 5,00 por ação da companhia.
A Ágora, por sua vez, destaca o caráter defensivo das ações, tendo em vista o dividend yield estimado de 11,2% para o final deste ano. Apesar do recente aumento dos gastos, a corretora elogia os investimentos da empresa – que devem chegar a R$ 2,4 bilhões em 2009 – uma vez que ela vem buscando melhorar seu atendimento e a confiabilidade de seus serviços.
Já a Ativa disse esperar que a Telesp mantenha boa performance ao longo de 2009, com elevado fluxo de caixa e nível de geração de lucros, de forma a conservar a capacidade de distribuição dos ganhos a seus acionistas. Neste sentido, a instituição também destacou a aprovação, em maio, do pagamento de dividendos no montante de R$ 470 milhões.
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Três papéis dividem a segunda posição
Na segunda colocação, com quatro recomendações, aparecem empatados os papéis de AES Tietê, Coelce e Souza Cruz. Representando os setores elétrico – tradicionalmente conhecido pelo sólido histórico de distribuição de seus lucros – e de consumo e varejo, as empresas recebem elogios quando o assunto é dividendos.
O Goldman Sachs, por exemplo, reafirmou sua visão de que os ativos da AES Tietê são os mais defensivos do segmento no Brasil, destacando a política da companhia de distribuir 100% do lucro líquido em dividendos. Neste sentido, a instituição ainda ressalta que, dada a ausência de projetos consideráveis de expansão, não existe perspectiva de redução nos pagamentos dos proventos da empresa ao menos no médio prazo.
No mesmo sentido, a Ativa destaca os ativos da Coelce como boa opção defensiva, não vendo riscos para a empresa no curto prazo e ressaltando a “boa qualidade operacional” e o fluxo de dividendos elevado e estável. A SLW, por sua vez, ressalta que a companhia tem mostrado eficiência em seus negócios, com reflexos positivos na remuneração aos acionistas.
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Finalmente, a Souza Cruz segue sendo lembrada por possuir um dos maiores dividend yields do mercado. Entre as qualidades defensivas das ações da companhia, a Merrill Lynch destaca as boas taxas de distribuição de dividendos e a satisfatória liquidez, ao passo que o Citigroup espera que os proventos sejam um catalisador para as ações da empresa neste ano.
Confira as mais recomendadas em dividendos:
Ação | Recomendações |
Telesp PN | 6 |
AES Tietê PN | 4 |
Coelce PNA | 4 |
Souza Cruz ON | 4 |
Eletropaulo PNB | 3 |
Equatorial ON | 3 |
BrT Participações PN | 2 |
CPFL Energia ON | 2 |
As sete carteiras recomendadas de pagadoras de proventos selecionadas neste mês são de Ativa, Coinvalores, Fator, HSBC, Omar Camargo, Senso e SLW.
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