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GENEBRA – O G20, grupo das principais economias, tem que priorizar os empregos em sua cúpula em Moscou nesta semana, afirmaram nesta quarta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Após seis anos de crise financeira global, a taxa de crescimento de emprego permanece fraca na maioria dos países do G20, disseram o diretor-geral do OIT, Guy Ryder, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em comunicado que lança um relatório de empregos conjunto para reunião do G20.
“O G20 será avaliado pela opinião pública no mundo todo sobre sua capacidade de cumprir a agenda de crescimento e de empregos”, disseram eles.
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Embora metade dos membros do G20 tenham visto uma pequena queda na taxa de desemprego nos últimos 12 meses, a outra metade tem visto aumentos, e em dois países –Espanha e África do Sul– a taxa está acima de 25 por cento.
O desemprego total no G20 alcançou 93 milhões no início de 2013, com 30 por cento dos desempregados sem trabalho por mais de um ano.
Ryder e Gurria pediram aumento de investimento em infraestrutura, mais empréstimo bancário para pequenas empresas, melhores redes de seguridade social e salários mínimos, e melhores perspectivas para os jovens. Em todos os países do G20, exceto Alemanha e Japão, a taxa de desemprego entre jovens é de pelo menos o dobro da taxa para adultos.
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Para retornar aos níveis de emprego pré-crise, o G20 precisaria criar cerca de 67 milhões de empregos, disseram eles.
Os pedidos por medidas da OCDE e da OIT sobre empregos ecoa apelações anteriores às principais economias do mundo, que nos últimos anos têm se preocupado com a resposta à crise financeira, sem um plano definido para os empregos.
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