Cruzeiro do Sul (CSED3) tem lucro ajustado de R$ 51,1 mi no segundo trimestre, alta anual de 110,9%

A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 51,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 110,9% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (14). Em termos não ajustados, o lucro foi de R$ 48,2 milhões, alta anual de 226,1%.

A empresa explica que o “avanço do lucro líquido é resultado da melhora do Ebitda, somado a iniciativas em busca de eficiência na gestão financeira, como (i) renegociações de tarifa bancária (ii) controle de descontos, (iii) menor duration do contas a receber e (iv) redução da dívida bruta”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 188,2 milhões no 2T23, um crescimento de 18,1% em relação ao 2T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 31,3% entre abril e junho deste ano, alta de 1,6 p.p. frente a margem registrada em 2T22.

“A expansão do Ebitda ajustado no 2T23 é reflexo, principalmente, das iniciativas da gestão na busca por eficiência em despesas gerais e administrativas, que mitigou os impactos da maior Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (8,9% da receita vs. 7,9% no 2T22), como reflexo do cenário macroeconômico mais desafiador do período, somado a expansão do Digital”, diz relatório.

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A receita líquida de bolsas, cancelamentos e descontos no presencial expandiu 10,2%, atingindo R$ 433,0 milhões, como reflexo da maior base de alunos (+10,0%).

O lucro bruto no trimestre atingiu R$ 295,1 milhões, 15,1% acima do 2T22, com margem de 49,0% (+1,2 p.p a/a). O aumento da margem bruta do período reflete as iniciativas de eficiência, além da finalização das negociações sindicais.

As despesas operacionais somaram R$  milhões no 2T23, um crescimento de % em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 38,1 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 13,3% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 634,4 milhões, um crescimento de 10,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em junho/23, mantendo-se praticamente estável em relação ao mesmo período de 2022.