Cruzeiro do Sul (CSED3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 15,5 mi no 4º tri de 2022

Receita líquida somou R$ 521,9 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 8% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

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A Cruzeiro do Sul (CSED3), grupo de educação, registrou prejuízo líquido de R$ 15,5 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo lucro líquido de R$ 25,1 milhões do quarto trimestre de 2021, informou a companhia do setor de educação nesta terça-feira (28).

Em termos ajustados, a companhia passou de lucro de R$ 39,2 milhões no 4T21 para prejuízo de R$ 1 milhão, como reflexo do aumento da taxa básica de juros e índices pelos quais os contratos de dívida e locação possuem lastro financeiro, informou a companhia.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 123,7 milhões no 4T22, uma retração de 10,9% em relação ao 4T21.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 23,7% entre outubro e dezembro, baixa de 5,1 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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A receita líquida somou R$ 521,9 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 8% na comparação com igual etapa de 2021.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 60,7 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 16,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 219,2 milhões no quarto trimestre de 2022, um recuo de 1,6% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 42% no 4T22, queda de 4,1 p.p. frente a margem do 4T21.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 100,1 milhões no 4T22, um crescimento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021.

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Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,893 bilhão, um crescimento de 12,1% na comparação com a mesma etapa de 2021.

Os investimentos em 2022 foram de aproximadamente R$ 144,9 milhões, motivado, principalmente pela retomada dos investimentos em infraestrutura que haviam sido paralisados em função da pandemia.

No presencial, a companhia teve uma expansão final na base de alunos de 4% no 4T22, encerrando o ano com 135 mil alunos. No ensino a distância, houve uma expansão de 10,3%, encerrando o período com 269 mil alunos.

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