Crítico do Bitcoin, Charlie Munger defende banimento de criptomoedas nos EUA

Em artigo, megainvestidor compara criptoativos a cassino com "vantagem de quase 100% para a casa"

CoinDesk

Publicidade

O vice-presidente da Berkshire Hathaway e antigo crítico do Bitcoin (BTC), Charlie Munger, pediu que os Estados Unidos sigam os passos da China e proíbam as criptomoedas no país

Em um artigo de opinião no Wall Street Journal, Munger atribuiu a alta das criptomoedas a uma lacuna na regulamentação, já que os criptoativos não são moedas, commodities ou valores mobiliários.

“Em vez disso, são um contrato de jogo com uma vantagem de quase 100% para a casa, celebrado em um país onde os contratos de jogos são tradicionalmente regulados apenas por estados que competem para ver qual é o mais desleixado”, escreveu Munger.

Continua depois da publicidade

“Os EUA devem agora promulgar uma nova lei federal que impeça que isso aconteça”, afirmou.

Em 2021, Munger rotulou a disparada do Bitcoin na época como “nojenta”, ressaltando que a criptomoeda era usada por sequestradores e outros crimonosos. Um ano depois, o homem de 99 anos voltou a se mostrar cético, chamando o Bitcoin de “investimento em nada”.

Esta não é a primeira vez que Munger ou o presidente da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, criticaram abertamente as criptomoedas. A certa altura, Munger chegou ao ponto de dizer que desejava que as criptomoedas “nunca tivessem sido inventadas”.

Continua depois da publicidade

A Berkshire Hathaway, vale lembrar, é investidora do Nubank, que passou a oferecer negociação de criptomoedas no ano passado, e agora planeja lançar sua própria moeda digital.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

CoinDesk

CoinDesk é a plataforma de conteúdos e informações sobre criptomoedas mais influente do mundo, e agora parceira exclusiva do InfoMoney no Brasil: twitter.com/CoinDeskBrasil