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SÃO PAULO – As corretoras Ágora, Ativa e Brascan apontaram um cenário negativo para o setor da siderurgia, após analisar dados sobre a produção e venda de aço no Brasil referente ao mês de julho, divulgados pelo Instituto Aço Brasil.
Todas destacaram a queda no volume de venda no mercado doméstico e os elevados estoques. “Vale ressaltar ainda que os estoques elevados e o aumento das importações do produto acarretam em níveis menores de produção”, afirma o relatório da Ativa.
Cenário difícil
A corretora ainda destaca que o mercado mantém a estimativa de desaceleração no volume de produção do setor e mantém visão negativa para a CSN e Usiminas, enquanto revisam sua recomendação e o preço-alvo para os papéis.
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Já a Ágora expressa cautela para o curtíssimo prazo. No entanto, a recomendação ainda é de compra com expectativas de retorno no médio prazo, mantendo a Gerdau como top pick do setor. Entretanto ressalta que o movimento é “dependente da volta da bolsa brasileira ao campo positivo”.
Pessimismo
Enquanto isso, a Brascan apontou maior pessimismo quanto ao setor siderúrgico, com destaque para o acúmulo de estoques, que equivalem a quatro meses de vendas, ante média histórica de 2,6 meses, assim como para a dificuldade de reajustar preços e tendência de preços baixos no exterior.
A corretora indica preocupação especial com a Usiminas no curto prazo. “A siderúrgica se deparará com um ambiente de alta de custos, estabilidade (ou mesmo queda) de preços e maior competição interna e externa”, afirma o relatório.
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