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SÃO PAULO – O cobre subiu para o pico de um mês nesta quinta-feira (23) pelo terceiro dia, impulsionado pelas esperanças de que os governos da China e dos EUA podem lançar mais medidas de estímulos para reanimar suas economias, elevando a demanda por metais.
O metal subiu depois de indicações, na ata do Federal Reserve dos EUA , de que pode haver plano de estímulo e depois de dados de desaceleração na produção industrial chinesa, que aumentaram as perspectivas de mais medidas no país que mais consome matéria-prima.
Alguns analistas, no entanto, estão desconfiados da força do movimento no cobre, que subiu 4% nesta semana, após as mínimas de segunda-feira, rompendo o intervalo de negociação recente.
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“Não acredito que seja um movimento real. Eu acho que muito do que estamos vendo é a cobertura de vendidos no momento. Eu acredito que precisaremos ver um pouco mais do lado macro”, disse o analista Wiktor Bielski, da VTB Capital, em Londres.
O cobre com vencimento em três meses na bolsa de Londres subiu 0,9% nas negociações oficiais para US$ 7.675 por tonelada, recuando de um pico intradia de US$ 7.705, o mais alto desde 20 de julho.
O cobre caiu 12% desde atingir o pico de US$ 8.765 em fevereiro. Ele saiu do intervalo de US$ 7.300 e US$ 7.600 no qual esteve preso por muitas semanas.
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