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O gigante de Wall Street Citigroup anunciou nesta quinta-feira (25) que encerrará as suas operações de banco de varejo na Rússia. O fechamento ocorre na esteira de sua estratégia global de sair de franquias de varejo em 14 mercados na Ásia, Europa, Oriente Médio, África e México, além do Brasil, e que em Moscou foi reforçada após a guerra na Ucrânia.
O Citi prevê custos de US$ 178 milhões nos próximos 18 meses por conta da reestruturação de seu negócio de varejo na Rússia. O movimento deve impactar cerca de 2.300 funcionários e ainda culminar no fechamento de 15 agências no país.
“A decisão de hoje faz parte de nossos esforços contínuos para reduzir nossas atividades na Rússia”, disse o CEO do Citi na Europa, Oriente Médio e África, David Livingstone, em nota à imprensa. O encerramento das operações na Rússia, acrescentou, está alinhado a outras ações do banco, incluindo limitar a oferta de serviços, reduzir exposições e não fazer novos negócios ou obter clientes no país.
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Banco norte-americano mais exposto à Rússia, o Citi vem reduzindo sua exposição no mercado local desde a deflagração da guerra na Ucrânia, no fim de fevereiro. Ao fim de junho, o banco somava US$ 8,4 bilhões em ativos no país, abaixo da cifra de US$ 9,8 bilhões registrada no término de 2021. Do total de exposição atual, aproximadamente US$ 1 bilhão está relacionado aos negócios bancários comerciais locais e de consumo na Rússia.
Em paralelo ao encerramento das operações, o Citi afirma que segue com esforços de se desfazer de carteiras de ativos russos. De acordo com Titi Cole, CEO de Legacy Franchises do Citi, área que lidera os desinvestimentos do seu banco de varejo, o grupo explorou variadas operações estratégicas para vender seus negócios na Rússia nos últimos meses.
“É claro que o caminho de encerramento das operações faz mais sentido, considerando os muitos fatores complicadores no horizonte (da Rússia). Estamos focados em apoiar nossos colegas, clientes e parceiros afetados durante este período de transição”, afirmou a executiva, em nota.
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Para além da Rússia, o Citi segue avançando na estratégia de deixar o negócio de varejo em outros países, como fez no Brasil, onde vendeu sua operação de consumo para o Itaú Unibanco.
No México, onde controla o Banamex, a expectativa é de que a operação seja arrematada por alguma instituição local.
Os grandes bancos brasileiros chegaram a avaliar o ativo, um dos maiores do país, mas não fizeram ofertas pelo negócio, cuja venda marca a saída do Citi do varejo bancário mexicano e é estimada entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões.
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