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SÃO PAULO – Diante da elevação da oferta da Telefónica pela fatia da PT (Portugal Telecom) na Brasilcel – controladora da brasileira Vivo (VIVO4) – para € 6,5 bilhões, o Citi publicou relatório sobre o tema.
Conforme o olhar do banco norte-americano, o aumento de 14% nesta oferta em relação a inicial ainda é insuficiente, dado que a alta está “abaixo de nossas projeções e das estimativas do mercado, entre € 7 bilhões e € 7,5 bilhões”.
Divididos
Apesar de aquém do previsto, a cifra dividirá os acionistas da PT, segundo o Citi. Os contrários a proposta argumentarão que, para a Telefônica, os ativos valem muito mais do que o preço ofertado, dados os ganhos de sinergia e a escassez de ativos no setor.
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Em contrapartida, os analistas ponderam que alguns acionistas podem avaliar esta proposta como a melhor que poderá receber, além de se preocuparem com o risco de um downside das ações caso a oferta for rejeitada.
Alternativa
À frente, em caso de negação, o Citi acredita que a Telefónica poderá não realizar uma nova oferta. “A Telefónica pode ainda procurar outros caminhos para controlar a Vivo (exemplo: dissolver a Brasilcel)”, conclui o banco.