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BRUXELAS – O Chipre terá de atingir superávit primário de 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em seu orçamento a partir de 2017 para garantir que sua dívida pública caia, segundo memorando de entendimento entre Nicósia e os credores internacionais sobre o pacote de socorro de 10 bilhões de euros.
O documento enumera medidas fiscais, bem como reformas na administração pública, pensões, cuidados de saúde, privatização no mercado de trabalho e os serviços que a ilha do Mediterrâneo concordou em realizar em troca da ajuda.
De acordo com o memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês), obtido pela Reuters, Chipre terá déficit orçamentário antes dos custos do serviço da dívida de 395 milhões de euros, ou 2,4 por cento do PIB neste ano, maior do que a lacuna de 1,9 por cento do PIB em 2012.
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No próximo ano, o déficit primário vai crescer a 678 milhões de euros, ou 4,25 por cento do PIB, e então encolher para 344 milhões de euros, ou 2,1 por cento do PIB, em 2015.
Em 2016, a ilha terá de atingir superávit primário de 204 milhões de euros, ou 1,2 por cento do PIB, e de 4 por cento a partir de 2017.
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