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BRASÍLIA – O porta-voz do governo do Chipre, Christos Stylianides, disse que os depósitos de mais de 100 mil euros do Banco do Chipre, o maior do país, deverão pagar uma taxa de “cerca de 30%”. A medida faz parte do acordo prévio, obtido na madrugada desta segunda-feira (25), para que o Chipre receba empréstimo de até 10 bilhões de euros da Troika – formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comunidade Europeia (CE). O acordo evita a falência do país, o que ameaçaria toda a zona do euro.
Segundo a agência de notícias pública portuguesa, Lusa, Stylianides destacou que, com o acordo, Chipre sai de um período de incerteza e de insegurança para a economia. O porta-voz do governo cipriota ressaltou que “uma falha de pagamento foi evitada, o que teria significado uma saída da zona do euro, com consequências devastadoras”. Ele também explicou que o plano concentra-se nos dois bancos que têm problemas, assim como seus grandes depositantes, a maioria russos.
O porta-voz acrescentou que nas próximas semanas também deverá ser assinado com a Troika um acordo que prevê reformas estruturais e privatizações. Os esforços pedidos ao Chipre incluem o combate à lavagem de dinheiro. O país é conhecido como um dos paraísos fiscais da Europa, utilizado especialmente por empresas e grandes depositantes individuais russos.
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Na avaliação do ministro das Finanças cipriota, Michael Sarris, o acordo para prevenir o colapso do sistema bancário “é o melhor resultado possível”.
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