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O presidente da Celg (GPAR3) Geração e Transmissão, José Fernando Navarrete, defendeu que a dívida da companhia goiana com a Usina de Itaipu deixe de ser dolarizada, o que estaria inviabilizando os investimentos da empresa. Uma emenda à Medida Provisória 677 que tramita no Congresso propõe que esse passivo seja alongado e convertido em reais, corrigido pela Selic.
“A dívida imposta à Celg pela União é indevida, é uma dívida insuportável de se pagar. A companhia não tem condição de investir porque o fluxo de recursos vai apenas para o serviço da dívida”, alegou Navarrete, em audiência pública na comissão mista que delibera sobre a MP no Congresso. “Ao invés de judicializar essa questão, buscamos uma solução pelo âmbito legislativo”, completou.
O presidente da Celg Distribuição, Sinval Zaidan, também argumentou que a repactuação da dívida da companhia com Itaipu é fundamental para que os investimentos da empresa sejam retomados. A Eletrobras concluiu a aquisição de 51% da Celg no ano passado e pretende privatizar a companhia ainda este ano. As expectativas do governo goiano – que detém os 49% restantes do capital da empresa – é de que o leilão renda até R$ 8 bilhões.
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A MP 677 publicada pelo governo em junho deu aval para a Chesf, subsidiária da Eletrobras, estender seus contratos de fornecimento de energia para indústrias eletrointensivas do Nordeste até 2037 e autorizou companhia a participar do Fundo de Energia do Nordeste (FEN).
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