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SÃO PAULO – O Ibovespa engatou, na véspera, mais uma alta, em meio ao otimismo com a China. Na sessão desta quarta-feira (24), o noticiário também promete ser agitado, em meio à divulgação de resultados do segundo trimestre.
Em destaque, está mais uma vez o noticiário do grupo EBX. Em meio à forte alta das ações nos pregões de sexta e segunda-feira – acumulando alta de 25% -, a CCX Carvão (CCXC3) afirmou não saber o motivo para o forte movimento de ganhos dos papéis no período.
De acordo com comunicado enviado à CVM, a companhia de carvão do grupo EBX, de Eike Batista, apontou que o diretor de relações com investidores inquiriu as pessoas com acesso a atos ou fatos relevantes relacionados à Companhia com o objetivo de averiguar se teriam conhecimento de informações que devessem ser divulgadas ao mercado.
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Rumores de mercado apontavam que o acionista controlador, Eike Batista, estava próximo de vender a CCX. Entretanto, a companhia informou que não há proposta ou qualquer decisão no sentido de um novo negócio e arranjos societários.
“Cabe mencionar que a CCX está sempre buscando maximizar valor para os seus acionistas e constantemente estuda possibilidades de novos negócios e arranjos societários, sendo certo que, até o presente momento, não há proposta, documento vinculante ou qualquer decisão nesse sentido”, afirmando que manterá o mercado informado das suas decisões.
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) divulgou no final da terça-feira lucro líquido consolidado de segundo trimestre de R$ 77 milhões, queda de 68,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando os ganhos foram de R$ 245 milhões.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 609 milhões de reais no período, ante R$ 801 milhões na comparação anual, recuo de 24%.
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A Via Varejo (VVAR3) também divulgou os seus números, totalizando um lucro líquido ajustado de R$ 155 milhões, alta de 2,5 pontos percentuais em comparação ao segundo trimestre. O Ebitda de R$ 356 milhões cresceu 61,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o ajustado totalizou R$ 446 milhões, 2 vezes maior que os meses de abril e junho do ano passado, com margem de 7,4%. Já a receita líquida passou de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,06 bilhões, uma alta de 14%.
Telefônica tem queda de 15,8% no lucro
A Telefônica Brasil (VIVT4) divulgou nesta quarta-feira que encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 914 milhões, queda de 15,8% sobre o resultado obtido um ano antes.
O Ebitda somou 2,575 bilhões de reais, recuo de 16,7% na comparação anual. No período, a margem passou de 37,5 para 30,3%.
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Receita líquida da Fibria sobe 15%
Em meio à desvalorização do real de 10% frente ao dólar sobre o endividamento em moeda estrangeira e dos efeitos da operação de recompra de títulos, a Fibria (FIBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 593 milhões, ante lucro de R$ 24 milhões no primeiro trimestre e prejuízo de R$ 524 milhões no mesmo período do ano passado. Excluindo-se esses efeitos, o lucro líquido do trimestre teria sido de aproximadamente R$ 80 milhões.
Já a receita líquida da companhia somou R$ 1,67 bilhão, alta de 15% na comparação anual, quando a companhia somou receita de R$ 1,49 bilhão. A companhia de papel e celulose também registrou uma redução de 24% da dívida bruta em relação ao dólar frente o segundo trimestre de 2012.
A valorização do dólar, segundo a companhia, explicou a maior relação entre dívida líquida e o Ebitda, para 3,3 vezes em junho, ante 3,1 vezes em março. O Ebitda ajustado da companhia, por sua vez, passou de R$ 550 milhões para R$ 647 milhões neste trimestre, uma alta de 15%. Enquanto isso, a margem Ebitda (Ebitda/receita líquida) subiu 2 pontos percentuais, para 39%.
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Indústrias Romi atinge lucro
Por fim, a Indústrias Romi (ROMI3) somou um lucro líquido das operações continuadas de R$ 5,1 milhões no trimestre, interrompendo os resultados negativos nos últimos períodos. Já a receita operacional líquida das operações continuadas atingiu R$ 151,4 milhões no trimestre e R$ 291,7 milhões no semestre, com aumento de 45,2% e 17,4% sobre os períodos equivalentes em 2012. A carteira de pedidos totalizou R$ 330,1 milhões em 30 de junho.
Dynamo reduz participação acionária na Technos
A Technos (TECN3) anunciou, na noite da véspera, que a Dynamo V.C. Administradora de Recursos reduziu a participação nas ações da companhia para 30,5%.
Essa mudança na participação ocorreu devido à transferência da administração do GMT Fundo de Investimento em Ações para a Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.
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JBS anuncia programa de recompra de ações
A JBS (JBSS3) anunciou na última terça-feira que seu Conselho de Administração renovou o programa de recompra de ações da companhia.
A empresa mantém atualmente 76,102 milhões de ações em tesouraria. Com a renovação do programa de recompra, a companhia poderá adquirir até 91,486 milhões de ações, chegando a 167,588 milhões de papéis em tesouraria – ou 10% das ações em circulação.
Gol e Alitalia pedem autorização para compartilhamento de voos
A Gol (GOLL4) e a Alitalia pediram na noite da véspera, de acordo com comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aos governos de seus respectivos países permissão para compartilharem voos.
Inicialmente, o acordo permitirá à Alitalia, companhia italiana com mais de 14 voos semanais que partem de Roma para São Paulo e Rio de Janeiro, incluir os seus códigos nos voos da GOL, possibilitando conexões com diversos outros destinos brasileiros, afirmaram as companhias.
“Buscamos acordos de codeshare que proporcionem ainda mais benefícios aos nossos clientes e a aliança com a Alitalia representa exatamente isso”, afirma Paulo Kakinoff, Presidente da GOL. “Estamos muito satisfeitos em juntar esforços com uma das maiores aéreas da Europa”.
As companhias também planejam oferecer aos membros dos programas de relacionamento Smiles (SMLE3), da Gol, e MilleMiglia, da Alitalia, a possibilidade de acumular e resgatar milhas em todos os voos elegíveis operados pelas duas empresas.
Cyrela Commercial Properties aprova emissão de debêntures
A Cyrela Commercial Properties, da Cyrela (CYRE3), anunciou que irá emitir 9 mil debêntures, com valor unitário de R$ 10 mil, correspondente a R$ 90 milhões.
As debêntures terão prazo de vencimento de 360 dias e serão objeto de distribuição pública com esforços restritos de colocação.