Campos de petróleo no norte do Iraque voltam a operar, diz consultoria

Região representa metade da produção da commodity controlada pelo governo regional do Curdistão

Estadão Conteúdo

(Divulgação)
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Muitos campos de petróleo no norte do Iraque voltaram a operar, mas cerca de metade da capacidade de produção dos maiores campos da região está aparentemente em queda, afirmou nesta sexta-feira a consultoria Kayrros, após as tropas de Bagdá retomarem a disputada região de Kirkuk nesta semana.

As forças iraquianas tomaram a região rica em petróleo, que representa quase a metade da produção de petróleo controlada pelo governo regional do Curdistão, em resposta ao plebiscito de independência realizado na área autônoma.

O campo de Kirkuk e o vizinho de Khabbaz aumentaram sua produção na sexta-feira, após um período de três dias de paralisação mais cedo nesta semana, afirmou a Kayrros ao Wall Street Journal. Kirkuk tem uma capacidade nominal de produção de 90 mil barris por dia e Khabbaz, de 15 mil barris por dia, de acordo com a companhia que produz análises para o setor.

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A produção no campo Bai Hassan, porém, que segundo a consultoria pode gerar 275 mil barris por dia e também fica na área de Kirkuk, parece estar parando, segundo a Kayrros. Isso significa que cerca da metade da capacidade dos maiores campos de petróleo da região, normalmente de 490 mil barris por dia, pode ainda estar em baixa, de acordo com os números.

“Os campos sofreram problemas, mas a maioria deles está recomeçando”, afirmou Antoine Halff, sócio fundador da Kayrros. A companhia usa imagens de satélite, incluindo variações térmicas e ópticas, para determinar se um campo ainda produz.

Os novos dados são divulgados após surgirem sinais de que parte da oferta de Kirkuk pode ter sido prejudicada, com as exportações de Kirkuk que passam pela Turquia em patamar mais baixo que o normal.

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A pressão do Iraque contra a independência curda reorienta o setor de energia na região, ao levar a Chevron a suspender operações no Curdistão, o que abre potenciais oportunidades para a BP e prejudica companhias russas que apostam em acordos com os curdos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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