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A petroquímica Braskem (BRKM5) informou nesta quinta-feira (20) que a Justiça de Alagoas determinou o bloqueio de cerca de R$ 1,1 bilhão das contas da empresa, segundo comunicado ao mercado.
A companhia afirmou que a determinação decorre de ação movida pela Defensoria Pública de Alagoas no contexto do fenômeno de afundamento de solo em Maceió.
As ações chegaram a ter a negociação interrompida na iminência da divulgação do fato relevante, mas voltaram a negociar no fim da manhã. Os ativos fecharam a sessão em queda de 2,17%, a R$ 19,35.
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Cabe destacar que as negociações em torno da venda da maior petroquímica da América Latina podem emperrar em meio a essas disputas jurídicas. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse ao Estadão no início do mês que atuará no Congresso e com o governo de Alagoas para impedir o avanço de qualquer negociação caso a Braskem não dê uma solução às indenizações para cerca de 200 mil pessoas, em razão do acidente ambiental ocorrido em 2018.
Naquele ano, um abalo sísmico em cinco bairros da região de Maceió deixou rachaduras em milhares de imóveis e abriu crateras em ruas, forçando mais de 55 mil pessoas a deixar suas casas. O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo devido à extração de sal-gema pela Braskem, que atuava na região desde 1976. A companhia acabou por encerrar a extração do minério na região em 2019.
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