Bolsas de NY fecham em queda, com balanços de peso em foco e após PIB forte dos EUA

Meta caiu mesmo após balanço com números melhores que o esperado, mas também alertou para a fraqueza na demanda por anúncios

Estadão Conteúdo

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Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 26, com a temporada de balanços em destaque. Algumas ações de peso, como Meta, caíram em meio a balanços e ao noticiário corporativo, e investidores também avaliaram os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que cresceu acima do previsto no terceiro trimestre, mas com analistas em geral prevendo perda de fôlego adiante.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,76%, em 32.784,30 pontos, o S&P 500 recuou 1,18%, a 4.137,23 pontos, o Nasdaq teve baixa de 1,76%, a 12.595,61 pontos.

A ação da Meta registrou queda de 3,73%. Depois do fechamento da quarta-feira, a empresa divulgou balanço com números melhores que o esperado, mas também alertou para a fraqueza na demanda por anúncios. Mastercard, por sua vez, caiu 5,60%, após a operadora de cartões anunciar receita inferior à previsão no terceiro trimestre.

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Entre outros papéis em foco, Ford seguiu a maioria e caiu 1,65%. No noticiário, foi anunciado na quarta-feira acordo preliminar entre a montadora e o sindicato de trabalhadores United Auto Workers (UAW). O pacto ainda precisava ser aprovado pelos trabalhadores, parados há seis semanas, e os detalhes sobre o acordo seriam divulgados pelo UAW no domingo. Entre outras montadoras, General Motors perdeu 1,59%.

Já entre os setores do S&P 500, energia esteve entre as baixas, com o petróleo sob pressão. Chevron registrou queda de 0,72% e ExxonMobil, de 0,91%. Papéis ligados ao setor imobiliário, por outro lado, subiram.

Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 4,9% no terceiro trimestre, em números anualizados, acima do previsto. Analistas em geral destacaram a força do consumo e o apoio do componente de estoques no período, mas previam perda de fôlego adiante, com alguns projetando recessão em 2024. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 2,9% no terceiro trimestre, mas com alguma desaceleração de seu núcleo (de 3,7% no segundo trimestre a 2,4% no terceiro). No monitoramento do CME Group, consolidava-se a posição de manutenção dos juros pelo Fed, com probabilidade estimada de quase 100% no fim desta tarde (96,1%).

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