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As bolsas de Nova York fecharam a segunda-feira, 16, em alta de cerca de 1%, a despeito da escalada nos retornos dos Treasuries e da cautela com a guerra no Oriente Médio. Os mercados acionários parecem olhar com otimismo para a trajetória de juros dos EUA, renovado após dado fraco de indústria, e para a publicação de balanços corporativos por vir.
O índice Dow Jones fechou com ganho de 0,93%, aos 33.984,54 pontos; o S&P 500 subiu 1,06%, aos 4.373,63 pontos; e o Nasdaq avançou 1,20%, aos 13.567,98 pontos.
“É notável que a angústia dos investidores com o conflito entre Israel e Hamas não se refletiu nos principais índices acionários, que conseguiram apresentar um desempenho impressionante”, observou a BMO Capital Markets em relatório. “A alta nas ações continua nos deixando perplexos e, em grande medida, não podemos deixar de assumir que os investidores estão presumindo que o Fed concluiu o ciclo de aperto (afinal, as probabilidades de uma mudança em dezembro são menores que 30%)”, disse.
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Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Austan Goolsbee e Patrick Harker nesta segunda-feira destacaram o processo de desinflação nos EUA, perspectiva que tende a aumentar apostas em uma postura menos hawkish. Os dois também enfatizaram que se manterão guiados por dados – o que transforma o recuo maior que o esperado no índice Empire State de atividade industrial em boa notícia para Wall Street. A temporada de balanços também está em foco. Grandes bancos divulgam seus resultados trimestrais nesta semana, bem como Tesla (+1,12%) e Netflix (+1,45%).
Em destaque, a ação da Pfizer avançou 3,61%, após anúncio de planos de cortes de custos na sexta-feira se sobreporem à redução no seu guidance de vendas. O papel da Lululemon Athletica subiu 10%, na esteira do anúncio de inclusão no índice S&P 500 a partir da abertura desta quarta-feira, 18. O papel da Apple cedeu 0,07%, destoando das big techs que em sua maioria fecharam no azul.
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