Bitget, “corretora cripto do Messi”, chega oficialmente ao Brasil e libera Pix

Empresa aposta em visibilidade do craque argentino em ano de Copa para crescer na América Latina

Paulo Alves

Bitget tem como garoto-propaganda o jogador argentino Lionei Messi
Bitget tem como garoto-propaganda o jogador argentino Lionei Messi

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A corretora global de criptomoedas Bitget abre oficialmente suas operações no Brasil e passa a aceitar, nesta quarta-feira (16), depósitos em reais por meio do Pix. A partir do dia 30, usuários também poderão realizar saques na moeda brasileira gratuitamente. Na América Latina, a empresa está presente ainda na Argentina, Colômbia, México e Venezuela.

Apesar do momento delicado do mercado, com diversas corretoras anunciando demissões, a Bitget tem planos ambiciosos e ainda espera crescer em 2022. A corretora conta atualmente com cerca de 800 funcionários e planeja alcançar mil colaboradores até o final do ano.

Uma das maiores corretoras do mundo na negociação de futuros de criptoativos, com 8 milhões de usuários em 100 países e mais de US$ 8 bilhões de volume diário, a Bitget reforça que a estratégia no Brasil é crescer no mercado de trading convencional, ou seja, fora do ramo dos derivativos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vale lembrar, veda a captação de clientes para produtos de derivativos, como os contratos futuros, por empresas sem uma licença especial.

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“Nossa visão é ser uma das três maiores e mais confiáveis exchanges de criptomoedas do mundo dentro de três a cinco anos e o Brasil é um importante mercado dentro do nosso plano de negócios”, conta Gracy Chen, diretora administrativa da Bitget.

Com a aceitação do Pix, diz a executiva, a estimativa é crescer o volume de operações negociadas no mercado à vista e figurar entre as cinco principais do mercado brasileiro até o final do primeiro semestre de 2023.

Uma das apostas está na visibilidade proporcionada pelo astro do futebol Lionel Messi, que recentemente virou garoto-propaganda da exchange, e estará em campo a partir da próxima semana na Copa do Qatar. A exchange também foca no “trading social”, uma modalidade de negociação que envolve o uso de ferramenta de Copy Trade para acompanhar as operações realizadas por amigos e traders profissionais.

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A empresa deve enfrentar forte concorrência no Brasil, visto como a próxima fronteira para crescimento do setor no mundo. Recentemente, o app argentino Lemon Cash e a corretora global Gate.io liberaram integração com o Pix, numa tentativa de abocanhar uma fatia do mercado atualmente dominado por Binance e nomes como Mercado Bitcoin, Foxbit e Bitso.

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Paulo Alves

Editor de Criptomoedas