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No Radar InfoMoney desta terça-feira (25) destaque para o contrato firmado entre a Petrobras, por meio da Transpetro, com a TAG; à Lojas Americanas e B2W que estudam novas estruturas de pagamento em vendas físicas e digitais e os pagamentos de juros sobre capital próprio. Confira esses e outros destaques.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, firmou contrato com a TAG no valor de R$ 5,46 bilhões para prestar serviço de apoio técnico ao transporte de gás. A TAG opera a rede de gasodutos que interliga as regiões Sudeste e Nordeste do País, e concentra a maior parte da malha de transporte de gás do País, excluído o gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). A empresa foi vendida à francesa Engie neste mês, após aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, ainda haverá um período de transição em que a estatal continua participando da operação da TAG.
Ontem, o governo anunciou mudanças no mercado de gás natural, que representam a quebra de monopólios no setor. Cálculos do governo apontam que o preço do gás pode cair 40% e o Produto Interno Bruto (PIB) industrial pode avançar 8,46% em dois anos. A expectativa é de que os investimentos no setor movimentem cerca de R$ 34 bilhões até 2032.
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Adicionalmente, a Petrobras terá de sair totalmente do mercado de gás natural e vender as ações que detém nas empresas de transporte e distribuição. As obrigações fazem parte de um acordo costurado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a petroleira para suspender um processo que investigava a atuação anticompetitiva da estatal no mercado.
Além disso, a Petrobras informou o início da fase não vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em oito concessões de exploração e produção terrestres, localizadas no estado da Bahia, denominadas conjuntamente de Polo Rio Ventura.
Segundo a petroleira, nessa etapa, os interessados classificados para a fase não vinculante receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionais sobre o Polo.
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“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”, diz a empresa.
Bancos
A Folha destaca que interlocutores de instituições financeiras tentam reduzir o impacto do aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dentro do texto da reforma da Previdência. Uma das alternativas seria, ao elevar de 15% para 20%, ocorrer uma queda, anualmente, em 0,5 ponto porcentual. Dessa forma, ao longo de dez anos, a CSLL voltaria aos 15%. Além disso, a taxação adicional valeria apenas a banco com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão, retirando, assim, cooperativas de crédito, fintechs e bancos menores.
Segundo o Estadão, o BTG Pactual está avaliando comprar a participação da Caixa no Banco Pan. Os dois já são sócios na instituição financeira. A Folha acrescenta que além da fatia no Banco Pan, a Caixa deverá se desfazer das suas ações na corretora de seguros Wiz. Além disso, a Caixa está num processo de venda de sua participação na Petrobras. Segundo a Coluna do Broadcast, a demanda pelos papéis da petroleira já ultrapassou em duas vezes a oferta, que deverá movimentar R$ 7 bilhões.
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Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3)
As varejistas Lojas Americanas e B2W informaram ontem que estão estudando opções para maximizar o resultado de suas frentes de negócios, por meio do desenvolvimento de um projeto conjunto (“Projeto AME”). A intenção das empresas é o desenvolvimento de tecnologias avançadas envolvendo estruturas de pagamento em vendas físicas e digitais, inclusive através de parcerias com outras empresas, de varejo ou não, com vantagens para os consumidores afiliados.
“Tais estudos, ainda em fase inicial, visam a definir o modelo ótimo de funcionamento e organização que o Projeto AME poderá adotar, bem como a participação de cada uma das duas companhias no mesmo, sendo prematuro antecipar o efeito sobre as Companhias do curso de ação que vier a ser eventualmente adotado”, afirmaram as empresas.
São Martinho (SMTO3)
A São Martinho apresentou um lucro líquido de R$ 86 milhões no exercício do quarto trimestre de 2019, representando uma queda de 44% na comparação anual, enquanto o lucro caixa somou R$ 158 milhões no período, queda de 32%.
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O Ebitda Ajustado totalizou R$ 510 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 13%, com margem Ebitda ajustada de 48,6%. “A redução do indicador reflete a piora dos preços de açúcar, combinado com pior preço de etanol no 4T19 em relação ao 4T18”, informou.
A empresa divulgou guidance de produção para a safra 19/20, representando um aumento de 8% no volume de cana processada, atingindo cerca de 22 milhões de toneladas, “resultado de melhores condições climáticas e projetos voltados ao aumento da produtividade”.
GPA (PCAR4)
O GPA fará o pagamento de juros sobre o capital próprio referente ao período compreendido entre janeiro e março deste ano, no montante bruto de R$ 36,737 milhões. Esse valor bruto corresponde a R$ 0,1295 por ação ordinária e R$ 0,1425 por ação preferencial.
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O pagamento será efetuado em 16 de agosto, com base na posição acionária de 27 de junho de 2019 (inclusive). As ações de emissão da Companhia passam a ser negociadas ex-juros a partir de 28 de junho de 2019.
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa homologou o aumento privado de capital social, dentro do limite do capital autorizado, sendo subscritas 26.273.962, no valor total de R$ 132,266 milhões. Desta forma, o capital social integralizado da Companhia passa dos atuais R$ 2,521 bilhões para R$ 2,653 bilhões.
À CVM, a Gafisa informou ainda que desconhece as razões para as recentes oscilações dos papéis da companhia. Ontem, as ações da construtora valorizaram-se 22%.
Gol (GOLL4)
A Gol informou ontem que em 10 de junho de 2019 encerrou-se o período de direito de preferência dos bônus de subscrição de emissão da Companhia. Segundo a empresa, com base em informações da Itaú Corretora, 30.116.346 Bônus de Subscrição foram subscritos entre 8 de maio de 2019 e 10 de junho de 2019, ao preço de emissão de R$ 13,04. Um total de 25.936.650 Bônus de Subscrição não foram subscritos, representando as sobras da operação.
Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo fará o pagamento de juros sobre o capital próprio, referente ao período de janeiro a junho de 2019, no valor total bruto de R$ 20,343 milhões, correspondente ao valor bruto de R$ 0,2237 por ação. O pagamento terá como beneficiários a base de acionistas até o dia 27 de junho de 2019.
Banco Inter (BIDI4)
O Banco Inter informou que o acionista e conselheiro Rubens Menin Teixeira de Souza alienou 2.336.616 ações preferenciais de emissão do Banco, em função do exercício de opções de ações previstas no contrato de outorga de opções, celebrado em 25 de abril de 2018, com os investidores, Atmos e Squadra, passando a deter um total de 30.682.113 ações, sendo 28.630.157 ações ordinárias e 2.051.956 ações preferenciais, representando aproximadamente 30,22% do total de ações emitidas pelo Banco.
Kroton (KROT3), Ser (SEER3) e Estácio (ESTC3)
O Credit Suisse iniciou a cobertura do setor de educação, com recomendações de “outperform” para Kroton (preço-alvo de R$ 14 por ação) e Ser (com preço-alvo de R$30 por ação). Para Estácio, a recomendação é de “underperform”, com preço-alvo de R$31 por ação.
“O racional na preferência dos papéis foi assumir as empresas como elas são agora e não dar o benefício da dúvida para possíveis eventos (que seriam opcionalidades)”, informa a instituição financeira.
Suzano (SUZB3)
Em relatório a clientes, o Itaú BBA destaca que novos dados semanais sobre o valor negociado da celulose, que apontam nova queda, de US$ 20 nos preços líquidos de celulose chinesa, após uma queda de US$ 86 a tonelada, acumulada em relação às três leituras anteriores. Para o Itaú, a notícia é negativa, mas esperada.
Os preços líquidos de madeira na China estão atualmente em US$ 548 a tonelada, enquanto o declínio acumulado atingiu US$ 144 desde o final do primeiro trimestre deste ano. “Esse nível de preço de US$ 550 a tonelada está em linha com o custo de produção marginal de US$ 550 a tonelada, que é algo que as fontes da indústria já esperavam que acontecesse”, destacou o analista do Itaú BBA, Daniel Sasson.
Notre Dame (GNDI3)
A Notre Dame Intermédica informou que sua oferta pública de distribuição secundária teve acrescida um lote suplementar equivalente a 15% do total das ações inicialmente ofertadas, equivalentes a 7.500.000 de papéis. Dessa forma, o resultado final da oferta consistiu na distribuição total de 67.500.000 ações ordinárias, a um preço por de R$ 39,50, totalizando um volume de R$ 2,666 bilhões.
Guararapes (GUAR3)
A Guararapes, controladora da varejista Riachuelo, aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio, a serem imputados ao dividendo obrigatório do exercício de 2019, referente ao período de abril a junho de 2019, no valor bruto de R$ 16,273 milhões, correspondentes a R$ 0,0326 por ação.
Segundo a empresa, farão jus aos juros os acionistas da Companhia detentores de ações em 27 de junho e, a partir do dia seguinte, as ações serão negociadas “ex-JCP”.
JHSF (JHSF3)
A JHSF Participações e a JHSF Malls concluíram transação com o XP Malls FII no Catarina Fashion Outlet. Segundo o fato relevante, o valor da transação foi de aproximado de R$ 113,6 milhões. Assim, o XPML11 ampliou de 32,00% para 49,99% sua participação na fase existente do Catarina Fashion Outlet.
BR Properties (BRPR3)
BR Properties informa que celebrou a venda à JS Real Estate (JS REM FII), imóvel comercial denominado Edifício Paulista, localizado na Avenida Paulista, nº 2.064, em São Paulo (SP), por R$ 405 milhões de reais. Segundo o comunicado, a companhia recebeu, em 26 de dezembro de 2018, à título de sinal, o valor de R$ 4 milhões, e o saldo do preço, no valor de R$ 401 milhões, foi recebido, agora, integralmente,
Multiplan (MULT3)
A Multiplan vai distribuir juros sobre o capital próprio no montante bruto de R$ 110 milhões, correspondente a R$ 0,1845 por ação. O pagamento será realizado aos acionistas até 31 de maio de 2020. Farão jus ao recebimento de juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos nos registros da Companhia em 27 de junho de 2019. As ações da Companhia serão negociadas “ex juros” a partir de 28 de junho.
Celulose Irani (RANI3)
A Celulose Irani aprovou a emissão de debêntures “verdes” no montante mínimo de R$ 500 milhões. Os recursos serão destinados para a liquidação de dívidas, recomposição de caixa e execução de investimentos.
Cielo (CIEL3)
A Cielo vai distribuir juros sobre capital próprio no montante de R$ 134,1 milhões, relativos ao exercício do segundo trimestre. O valor estimado por ação dos JCP é de R$ 0,04941. O JCP será pago no dia 27 de setembro, com base na posição acionária de 27 de junho de 2019, sendo as ações negociadas ex a partir de 28 de junho de 2019.
(Agência Estado)
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