Baixa oferta eleva preço do suíno vivo ao maior patamar desde 2014

Entre os estados brasileiros, São Paulo é o que apresenta o maior valor praticado, seguido por Minas Gerais

Datagro

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A baixa oferta de suíno para abate está elevando os preços a patamares recordes. Em Santa Catarina, o suíno vivo no mercado independente fechou nesta segunda-feira (6) cotado em R$ 4,50, alta de R$ 0,45 em relação aos preços praticados na semana passada. Segundo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), esse valor é o maior desde novembro de 2014, quando o quilo do suíno vivo estava cotado em R$ 4,80.

Baixa oferta do suíno para abate elevou os preços em grande parte do país

Os preços para os produtores integrados também dão sinais de valorização. De acordo com a ACCS, o valor médio para o produtor independente está em torno de R$ 3,20 o quilo. Contudo, poucos produtores têm animal pronto para abate, levando as grandes indústrias a procurar suínos no mercado independente.

O crescimento do consumo interno, mas especialmente a alta de quase 40% no volume de carne suína exportada em janeiro, ajudam a explicar a valorização registrada em todas as praças do país. Segundo dados da Bolsa de Suínos, pesquisada pela ACCS, São Paulo possui o maior valor praticado, com preços que chegam até R$ 5,23 o quilo do suíno vivo. Depois, Minas Gerais, com cotação de R$ 4,90 e Paraná, onde os preços estão em R$ 4,50, em média.

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