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A Azul (AZUL4) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 566,8 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 21,4% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia aérea nesta quinta-feira (10).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou um recorde histórico para um segundo trimestre de R$ 1,2 bilhão, um aumento de R$ 542,3 milhões ou 88,2% acima em comparação com o 2T22, gerando uma margem de 27,1%, 11,4 pontos percentuais acima em comparação com o ano anterior.
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A receita operacional atingiu um recorde histórico para um segundo trimestre, totalizando R$ 4,269 bilhões, um aumento de 8,8% em relação ao 2T22 com tarifas 6,0% acima ano contra ano.
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O lucro operacional atingiu R$ 591,9 milhões no trimestre, um aumento de R$ 455,5 milhões comparado ao 2T22, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima
Mais dados da Azul
O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 10,0% em um crescimento de capacidade de 8,4%, levando a uma taxa de ocupação de 80%, 1,2 ponto percentual acima em comparação com o 2T22.
O PRASK (receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis) e RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) também foram recordes históricos para um segundo trimestre a R$ 37,38 centavos e R$ 40,42 centavos respectivamente. Em comparação com o 2T19, PRASK e RASK aumentaram 22,6% e 25,9% respectivamente
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As despesas operacionais somaram R$ 3,7 bilhões no 2T23, uma redução de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022, impulsionada principalmente por uma redução de 24,5% nos preços dos combustíveis, iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade, parcialmente compensados pelo aumento de capacidade de 8,4%.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 94 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 96,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 17,719 bilhões, um crescimento de 3,1% na comparação com a mesma etapa de 2022.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,2 vezes em junho/23, queda de 2,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.
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