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SÃO PAULO -Diante da possibilidade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) ter oferecido cerca de R$ 5 bilhões para comprar a fatia de 26% que a Camargo Corrêa (CCIM3) e a Votorantim têm na Usiminas (USIM3), Daniella Maia, da Ativa, analisa a possível oferta como neutra, já que a negativa da CSN quanto à existência da oferta não afasta completamente a expectativa em relação ao negócio. As informações foram publicadas no jornal o Estado de São Paulo na última sexta-feira.
Segundo a analista, em relação aos valores citados, o intervalo de preço corresponderia a prêmios entre 48% e 63% acima da cotação de fechamento da última sexta-feira. Caso ocorra mudança de controle na Usiminas e considerando o tag along de 80% ao qual teriam direito os minoritários de USIM3, o prêmio sobre a cotação seria entre 10% a 30%, “o que poderá contribuir para elevar ainda mais o atual spread entre as ações ON e as PN da Usiminas”.
Analisando a CSN, Daniella considera que poderá haver uma pressão nos papéis da companhia. Segunda ela, os valores pagos estariam caros – entre 11 e 13 vezes EV/Ebitda 12E, ante 4,9 vezes de CSNA3 -, na tentativa de inibir que a Nippon exerça seu direito de preferência.
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No entanto,“caso de fato tal movimento venha a ocorrer acreditamos que a Nippon Steel, que possui direito de preferência sobre a participação da Camargo Corrêa e da Votorantim na Usiminas, poderia exercê-lo, dependendo dos valores envolvidos”, avalia Daniella.
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