Após Jeronimo, Madero aposta em 3 novas marcas com valores até 80% mais baixos

Segundo Junior Durski, chef e fundador do Madero, estimativa é de que grupo alcance R$ 1,1 bilhão em vendas brutas neste ano

Mariana Zonta d'Ávila

Junior Durski (Divulgação)
Junior Durski (Divulgação)

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SÃO PAULO –  A rede de hamburguerias Madero está prestes a ampliar o número de marcas do grupo. Após inaugurar, em outubro do ano passado, a primeira unidade de seu restaurante popular, o Jerônimo, a empresa decidiu apostar no segmento de redes mais baratas para atrair um novo público e aumentar as vendas.

Em entrevista ao InfoMoney, Junior Durski, chef e fundador do Madero, afirmou que está desenvolvendo três novas marcas exclusivas para praças de alimentação, mais modernas e focadas nos millennials, chegando a preços até 80% mais baixos que os encontrados no Madero.

Segundo Durski, Jeronimo tem sido um sucesso de vendas: “Foi uma explosão; estamos vendendo muito bem. A aceitação foi ótima e acho que é um modelo moderno, com um ambiente muito agradável, tecnológico, em que você compra no totem de autoatendimento”.

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Em 2017, o grupo registrou uma receita bruta de R$ 510 milhões, uma alta de 67% frente a 2016, e lucro de R$ 4,8 milhões. A estimativa é de que o grupo alcance R$ 1,1 bilhão em vendas brutas em 2018.

Novas marcas
A primeira das novas marcas se chamará “Vó Maria”, e tem como inspiração a avó do chef, que introduziu na família uma receita de parmegiana. “Esse parmegiana que nós fazemos na nossa família tem como base um schnitzel, que é um à milanesa alemão, de lombinho. Em cima dessa milanesa da minha avó colocamos então o queijo e o tomate”, explica Durski.

Enquanto o tíquete médio do “Madero” é de R$ 50, em “Vó Maria” o prato do parmegiana será vendido ao preço de R$ 16. “Estamos apostando muito em preço também, oferecendo um valor mais barato que a média dos demais players”. Segundo ele, o objetivo desse novo foco é aumentar o volume de vendas.

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A segunda marca, também focada nas praças de alimentação e de prato único , será a “ChoriShow”, que venderá o sanduíche argentino Choripán. “É um pão com molho de maionese, tomate, cebola e temperado com chimichurri, com uma linguiça assada”, explica o empresário. O sanduíche será vendido a R$ 12.

Assim como Jerônimo e Madero, “New Burger” será a terceira marca da rede focada em hambúrgueres. O nome, que ainda está sendo registrado, estará nas praças de alimentação de shoppings e irá permitir que o cliente monte o seu próprio hambúrguer. Os diferenciais, segundo o chef, encontram-se no preço e no fato de que as batatas fritas serão caseiras, ou seja, produzidas no próprio restaurante. O cheeseburger será vendido ao preço de R$ 9,80 – 80% mais barato que o tíquete médio do Madero. O combo (lanche, bebida e fritas), por sua vez, custará R$ 21.

Expectativas para 2018
Para 2018, o empresário afirma estar otimista e reforça que, apesar da crise, a rede conseguiu crescer nos últimos anos. “Mesmo com a crise conseguimos enxergar as oportunidades e aproveitá-las, então crescemos muito”, conta. E reforça: “Vamos tentar fazer uma forte expansão este ano para conseguirmos aproveitar esse restinho da crise”.

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A expectativa, segundo ele, é de que sejam abertas outras 16 steakhouses Madero (restaurantes) e 20 containers ao longo do ano. O Jerônimo, por sua vez, deve abrir 13 novas unidades, chegando a São Paulo nos shoppings Center Norte e Eldorado, e ao Rio de Janeiro, no Barra Shopping. Além disso, as três novas marcas também devem contribuir para o crescimento do grupo.

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