Apesar de otimismo global, Roubini segue cético e vê “crash” dos mercados à frente

Professor da Universidade de NY e bastante conhecido por suas projeções pessimistas destaca que há uma grande diferença entre economia dos mercados acionários e economia real

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em meio ao otimismo com as máximas históricas obtidas pelas bolsas dos Estados Unidos nas últimas sessões, o cenário apontado por Nouriel Roubini, professor de economia da Universidade de Nova York e conhecido pelas suas projeções pessimistas, não é o dos mais promissores.

Segundo Roubini, o mercado acionário não está rondando um território de “bolha”, ainda, mas o forte rali em ativos de risco pelos próximos dois anos está colocando o mercado em um risco de um “crash”, o que pode levar a bolsa para uma grande liquidação. 

Roubini afirmou que há uma grande diferença entre o sentimento de Wall Street, mais positivo, e a economia real. Seus comentários, feitos em um evento em Las Vegas, veio depois de um rali em Wall Street na terça-feira, que levou os principais índices a níveis recordes. O Dow Jones fechou na sessão da véspera acima dos 15.000 pontos pela primeira vez na sua história. 

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Quanto aos rendimentos da renda fixa, que foram levados aos níveis recordes em meio aos programas agressivos de compra de títulos do Federal Reserve, o professor avaliou que este tipo de investimento deve voltar à normalidade, mas muito lentamente. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.