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Principal índice acionário dos EUA, o S&P 500 passa por um movimento de rali de alta neste final de ano, ajudando outras bolsas, como o Ibovespa. Em menos de um mês, o S&P500 saiu da região dos 4,1 mil pontos para os 4,5 mil pontos.
Assim, conforme analistas técnicos, o S&P pode buscar sua máxima anual, registrada em julho, na região dos 4,6 mil pontos. No acumulado deste ano, o índice que reúne as 500 maiores empresas abertas dos EUA já sobe 18,4%.
O recente impulso às ações norte-americanas acontece em meio à expectativa cada vez maior de que o ciclo de alta de juros nos EUA chegou ao fim, o que vem reduzindo os rendimento dos Treasuries. Dessa forma, os investidores retornam à renda variável.
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Na véspera, o índice terminou com alta de 0,74%, aos 4.547 pontos. Nesta terça-feira, a indicação é de uma abertura negativa, conforme os índice futuros.
Investidores aguardam, para hoje à tarde, a divulgação da ata da última reunião de juros do Federal Reserve.
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Análise técnica: S&P 500
Para os analistas da Ágora, o S&P 500 segue forçando a resistência na linha dos 4.520 pontos e, caso consiga vencer este nível, abrirá caminho para buscar o topo de julho, aos 4.600 pontos.
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Do lado inferior, apontam, o suporte ficou marcado nos 4.438 e a eventual perda deste ponto “liberaria o índice para a retomada da queda principal, que visaria o fundo mais recente, formado na zona dos 4.138 pontos.”
- Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
O analista técnico da XP, Gilberto Coelho, também aponta que o S&P 500 está em tendência de alta, pelas médias de 21 e 200 dias e, caso supere resistência nos 4.558, pode buscar projeções nos 4.600 ou 4.780.
Para ele, o sinal de alta perderia força com um fechamento abaixo dos 4.485 pontos, mirando os 4.400 ou os 4.320. “O IFR (índice de força relativa) está em sobrecompra e alertará para realizações caso perca os 70.”
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Enquanto isso, os analistas dos Itaú BBA aponta que o S&P está em tendência de alta, após superar a resistência dos 4.540 pontos e poderá alcançar a máxima do ano, aos 4.640 pontos – que é uma forte resistência.
“Em caso de quedas, o índice terá que continuar acima de 4.340 para manter a tendência de alta”, acrescentam.
Por fim, o BBA aponta que houve uma melhora na percepção do investimento em ativos de risco, após a última reunião sobre a taxa básica de juros nos EUA.
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“Assim, foi dada a largada para o rali de fim de ano””, destacaram.
Entretanto, um possível movimento de realização à frente é possível, “mas nada que coloque em risco o cenário atual”, reforçam.
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