Análise técnica do Ibovespa aponta índice com tendência de alta no curto prazo, mas com alertas de correção

O Ibovespa segue com ganhos consistentes em novembro, que somam mais de 10%, puxado, sobretudo, pelo ingresso de recursos de investidores estrangeiros, elevando, assim, sua valorização anual para 14,7%.

Entretanto, nos últimos pregões, a Bolsa vem perdendo o fôlego, operando mais próxima da estabilidade, como nesta terça-feira (28), com alta de 0,1%, aos 125,8 mil pontos, por volta das 11h45.

Esse movimento não altera a tendência de alta no curto prazo, mas traz alertas sobre possíveis correções, até as primeiras regiões de suporte entre 123 e 124 mil pontos, conforme grafistas.

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Análise técnica Ibovespa

Para o analista da XP, Gilberto Coelho, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e, caso supere os 126.880 pontos, projetará teste dos 129.400 ou 132.000 – recorde histórico, pela projeção de Fibonacci.

Coelho alerta, porém, que o índice de força relativa (IFR) está sobrecomprado, mantendo o Ibovespa ainda em “alerta de realização de curto prazo”. “Uma perda dos 124.800 favorecerá teste dos 122.600 ou 119.780”, aponta.

Em relatório de análise técnica, a Ágora destaca que o patamar do índice ainda sugere correção em direção aos 123.000 pontos.

Segundo a equipe de análise, após consolidar formação de topo na região dos 126.502 pontos e se aproximar da média móvel de 9 períodos, o Ibovespa encerrou na segunda com leve alta.

“De toda forma, a perda da mínima da sessão indicaria continuidade da queda em direção ao suporte consolidado, na região dos 123.018 pontos. Do lado superior, em caso de rompimento de resistência, próximo alvo fica aos 129.524 pontos.”

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Por fim, o analista técnico da Genial, Igor Graminhani, aponta que o Ibovespa segue em tendência de alta, mirando novos topos nos 126.875, 129.620, 129.900 e 131.190 pontos (máxima histórica deixada em junho de 2021).

No sentido contrário, o suporte imediato fica na MME21, em torno de 121.830 pontos.

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