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SÃO PAULO – Além do resultado da Petrobras, os mercados ficarão de olho nesta sexta-feira (13) em outros balanços. Confira os destaques da Bovespa de hoje:
Ambev
A Ambev (ABEV3) vai transferir para a sua controladora, a Anheuser-Busch InBev, as suas operações no Equador, Peru e Colômbia, de acordo com fato relevante divulgado nesta quinta-feira pela companhia brasileira. Ao mesmo tempo, a Ambev irá receber de sua controladora a operação da SABMiller no Panamá.
“A consumação da operação ficará condicionada à prévia implementação da proposta de união das atividades de SABMiller e AB InBev anunciada em 11 de novembro de 2015,bem como condições usuais de fechamento”, disse a Ambev. O Rothschild atuou como assessor financeiro da empresa.
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BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) registrou lucro líquido de R$ 339,3 milhões no 1° trimestre, queda de 21,4% quando comparado com o mesmo período de 2015. A receita líquida ficou em R$ 563,5 milhões, contra R$ 520,4 milhões um ano antes, representando um crescimento de 8,3%.
A companhia registrou resultado operacional de R$ 361,5 milhões nos três primeiros meses, crescimento de 20,9% na comparação com o 1° trimestre do ano passado. A margem operacional foi de 64,1%, ante 57,5% no mesmo período de 2015.
Sabesp
O lucro da Sabesp (SBSP3) cresceu 97,6% no 1° trimestre de 2016 e somou R$ 628,8 milhões. A empresa teve um aumento de 22,7% na receita operacional líquida, para R$ 3,03 bilhões, ao mesmo tempo em que conseguiu reverter um resultado financeiro que era negativo em R$ 985,8 milhões de janeiro a março do ano passado e foi positivo em R$ 340,2 milhões neste primeiro trimestre.
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O Ebitda ajustado da empresa fechou o período em R$ 907,8 milhões, o que representa uma queda de 33,1%. Os custos, despesas administrativas, comerciais e de construção cresceram 76,3%, totalizando R$ 2,41 bilhões. Segundo o Credit Suisse, a Sabesp reportou bons números operacionais, apesar do crescimento de volume ter vindo mais fraco do que o esperado. O Ebitda ajustado veio acima do consenso e a empresa ainda tem espaço para melhorar nos próximos trimestres, destacam os analistas.
Ecorodovias
A companhia de concessões de logística Ecorodovias (ECOR3) teve lucro líquido de R$ 56,5 milhões, quase o dobro do resultado obtido no mesmo período do ano passado, apoiado em melhora de resultados em concessões rodoviárias e no balanço financeiro. A companhia apurou um crescimento de 16,6% na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a R$ 385,5 milhões.
Ajudou no resultado um aumento de 9,7% na tarifa média consolidada das concessões rodoviárias da companhia. Enquanto isso, a empresa reduziu em 30,5% o custo caixa dos segmentos de holding e serviços.
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A receita líquida pró forma subiu 6,2%, para R$ 672,4 milhões, impulsionada por expansão de 14% no faturamento com concessões rodoviárias, que atingiu 546 milhões de reais. A Ecorodovias estimou no balanço investimento de R$ 885 milhões neste ano ante R$ 710,6 milhões aplicados em 2015.
Copel
A Copel (CPLE6) fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 133,5 milhões, antes os R$ 434 milhões dos três primeiros meses do ano passado. Enquanto isso, a receita líquida fechou o período em R$ 3,07 bilhões.
Petrobras
Além do balanço do 1° trimestre, aparece no radar da Petrobras notícia de que a companhia prepara emissão de título no mercado externo para alongar parte da dívida, no montante em torno de US$ 6 bilhões, segundo serviço de notícias Broadcast, da Agência Estado, citando fontes. Operação poderia acontecer na semana que vem e apenas parte dos recursos corresponderia a recursos novos. O restante envolveria oferta de troca de papéis com vencimento mais curto. A matéria não diz como informação foi obtida.
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Sobre o resultado, o banco Haitong destacou que a companhia registrou bons números operacionais. Segundo o Santander, os dados “sólidos” de refino compensaram a fraqueza no segmento de exploração e petróleo, afetado por preços mais baixos do petróleo. A companhia teve resultados operacionais “marginalmente” melhores que esperado, destacam os analistas. Com isso, o Haitong e o Santander esperam impacto neutro do balanço na ação. A capacidade da empresa de entregar seu “ambicioso” plano de desinvestimento permanece como catalisador-chave da ação.
CSN
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) está vendo espaço para implementar um aumento de 10% nos preços de aço em junho, no terceiro reajuste consecutivo desde abril, apesar da recente queda nos preços da liga na China, afirmou o diretor comercial da empresa nesta quinta-feira.
“Fizemos aumento de preço em abril e maio para a distribuição. Com estes dois aumentos … eu tenho espaço para mais um aumento em junho”, disse o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, durante teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre.
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Segundo o executivo, apesar do recuo nos preços do aço na China nas últimas semanas, o diferencial de preços entre o mercado brasileiro e o internacional está da ordem de 5 a 10 por cento, o que justificaria um novo reajuste. Martinez afirmou que não vê problemas na implementação do terceiro aumento em junho e que a companhia vai buscar o mesmo nível de reajuste junto a clientes industriais.
A CSN divulgou mais cedo que teve prejuízo líquido de 831 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado positivo de 392 milhões obtido um ano antes. Durante a teleconferência, o presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que a empresa deve melhorar suas margens nos próximos trimestres apoiada no reajuste dos preços e em um eventual início da recuperação da economia.
Ânima
A Anima Educação (ANIM3) registrou queda de 17,4% no lucro líquido do primeiro trimestre, totalizando R$ 52,8 milhões; a receita líquida cresceu 7,9%, que totalizou R$ 235,3 milhões. Já o resultado operacional (Ebit) teve queda de 12,2%, a R$ 54 milhões.
EzTec
A EzTec (EZTC3) registrou lucro líquido de R$ 73,61 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 45% frente ao mesmo período de 2015. Já a receita líquida caiu 35%, para R$ 150,19 milhões. A margem bruta da empresa caiu 10,5 pontos percentuais, ficando em 47% de janeiro a março. O Ebitda somou R$ 53,1 milhões, em uma queda de 57%.
Saraiva
A Saraiva (SLED4) registrou lucro líquido somou R$ 266 mil no primeiro trimestre de 2016, ante prejuízo de R$ 9,055 milhões do mesmo período de 2015. A receita
líquida foi de R$ 504,7 milhões, com leve alta de 1,2% ante R$ 498,64 milhões.
CPFL
A holding CPFL Energia (CPFE3) registrou lucro líquido de 232 milhões de reais no primeiro trimestre de 2016, com avanço de 63,3 por cento ante mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira.
A empresa, que atua em geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia, teve uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 947 milhões de reais no trimestre, com retração de 2,6 por cento na comparação anual.
Cosan
A Cosan (CSAN3) reverteu o prejuízo líquido de R$ 43,7 milhões registrado no primeiro trimestre de 2015 e apresentou lucro líquido de R$ 248,7 milhões nos três primeiros meses de 2016. O resultado considera os 50% dos resultados da Raízen Combustíveis e da Raízen Energia. Na comparação com o quarto trimestre, houve queda de 63,1% no lucro líquido.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,530 bilhão, alta de 74,7% na comparação com o montante de R$ 876,5 milhões do primeiro trimestre do ano passado. Ante o quarto trimestre de 2015, a queda foi de 17,2%. Já o Ebitda ajustado, que exclui os efeitos pontuais incorridos no trimestre, como despesas de reestruturação interna da Raízen Combustíveis, variação de ativo biológico, impactos de hedge accounting da Raízen Energia, entre outros, ficou em R$ 1,161 bilhão, avanço de 14,7% na comparação com a cifra de R$ 1,012 bilhão dos três primeiros meses do ano passado. Ante o quarto trimestre, a diminuição foi de 12,5%.
A receita líquida da companhia passou de R$ 9,946 bilhões para R$ 11,790 bilhões, alta de 18,5% na mesma base de comparação. Mas sobre a receita líquida do quarto trimestre, há queda de 3,2%. A Cosan fez investimentos em Capex de R$ 599,3 milhões no primeiro trimestre do ano, redução de 14,2% em relação ao mesmo período de 2015, mas aumento de 33,3% na comparação com o quarto trimestre.
Light
A Light (LIGT3) reportou uma queda de 98,9% de seu lucro líquido do primeiro trimestre, na comparação com igual etapa de 2015, para R$ 1,4 milhão. Conforme a companhia, o resultado refletiu a queda do Ebitda e da equivalência patrimonial, esta influenciada pelo resultado da Renova Energia. “Expurgando o resultado de equivalência patrimonial nos períodos, a queda no lucro líquido teria sido de 38,8%”, destacou a companhia.
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 48,6%, para R$ 264 milhões. Já o Ebitda ajustado, calculado com base na receita operacional líquida menos custos e despesas operacionais, desconsiderando o resultado não operacional, caiu 32,3%, para R$ 364,6 milhões. A margem Ebitda (ajustado) recuou 1,7 ponto porcentual, para 16,4%.
A Light explicou que a queda se deve à sazonalização na geradora, somada à redução do mercado e ao aumento das provisões na distribuidora. Conforme a companhia já havia indicado, a energia faturada no mercado cativo recuou 7,7% no trimestre, ante igual período de 2015. A companhia registrou queda nos principais segmentos de consumo: residencial (-10,8%), industrial (-9,3%) e comercial (-3,8%).
Com isso, a receita líquida recuou 25,3% nos três primeiros meses de 2016, frente o mesmo período do ano passado, para R$ 2,222 bilhões.
Rossi
A Rossi (RSID3) teve prejuízo líquido de R$ 142,2 milhões, de janeiro a março, alta de 10,2% na comparação com 2015. A receita líquida caiu 56,7%, para R$ 107,1 milhões, enquanto a margem bruta ficou negativa em 4,6%.
BR Insurance
A BR Insurance (BRIN3) teve lucro líquido de R$ 3 milhões no primeiro trimestre de 2016, revertendo prejuízo de R$ 30,23 milhões no mesmo período do ano passado. Já a receita líquida caiu 23,6%, a R$ 37,974 milhões. O Ebitda ficou positivo em R$ 2,8 milhões, enquanto a margem Ebitda foi positiva em 7,4%.
Gol
A Gol (GOLL4) registrou uma queda da oferta doméstica de 15,2% em abril na comparação anual. O volume de decolagens e total de assentos no sistema total foram reduzidos em 21,9% em abril na comparação anual e em 11,5% no acumulado do ano, respectivamente, segundo comunicado.
“Estes resultados representam o maior ajuste mensal já implementado pela Gol desde sua fundação, e estão de acordo com a projeção de redução de decolagens e assentos entre 15 e 18% para o ano de 2016”, afirmou.
(Com Reuters e Agência Estado)
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