Ajustes tarifários da Artesp não surpreendem analistas do Citi e do Goldman Sachs

Analistas mantém visões positivas sobre principais concessionárias, Goldman Sachs reitera compra das ações da CCR e Ecorodovias

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SÃO PAULO – Fruto de um acordo consensual entre o governo e as principais concessionárias rodovias, a utilização do novo indexador inflacionário estipulado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) está em linha com as estimativas do Goldman Sachs e do Citigroup.

De acordo com a entidade, a partir de 2012 o índice IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) será utilizado como o único indexador inflacionário para os ajustes tarifários das rodovias do estado de São Paulo.

Por enquanto, até o final do ano o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) continuará sendo usado para fixar os ajustes de tarifas das principais rodovias como a Imigrantes, Anhanguera-Bandeirantes, Castello Branco, Renovias e a SP Vias, sob concessão da CCR (CCRO3).

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Mudança não é surpresa para os bancos
De acordo com os analistas Eduardo Couto e Tais Correa, do Goldman Sachs, as negociações entre as autoridades e as concessionárias deverão servir como estímulo para acelerar o potencial dos novos projetos, tais como os novos leilões ou projetos adicionais às concessões existentes.

Já para a analista Angela Lieh, do Citigroup, os contratos negociados consensualmente deverão apresentar prazos de vencimentos mais longos, o que deverá compensar os menores repasses.

CCR e Ecorodovias são destaque
Avaliando a CCR como uma empresa sólida e bem gerenciada, a analista do Citi acredita que os investidores brasileiro podem buscar uma opção mais defensiva em função da indexação em índices inflacionários, já que as projeções indicam níveis de alta nos preços mais arrefecidos nos próximos meses. 

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Além de reiterar sua recomendação de compra tanto para os papéis da CCR como da Ecorodovias (ECOR3), o Goldman Sachs também destaca que o forte tráfego e as maiores margens operacionais serão catalisadores, enquanto os novos leilões de concessão ou projetos adicionais às concessões existentes também são potenciais condutores para as concessionárias rodoviárias.

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