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SÃO PAULO – O mercado repercute o noticiário político com as eleições no Congresso, mas as notícias de empresas também devem agitar a sessão desta segunda-feira (4). Revisões de recomendação, os desdobramentos da tragédia com o rompimento da barragem de Brumadinho e mais notícias são destaque. Confira no que ficar de olho nesta sessão:
Vale (VALE3)
Segundo a Folha de S. Paulo, a AGU (Advocacia-Geral da União) instaurou um procedimento para apurar e cobrar da Vale despesas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com o pagamento de benefícios previdenciários dos segurados. O pedido de ressarcimento se refere a vítimas do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).
O levantamento pode resultar em uma ação regressiva coletiva, como aconteceu após o desabamento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015. O processo, que tramita na Vara Federal de Ponte Nova (MG), ainda não foi julgado.
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O plano da Vale de desativar a produção de nove minas de ferro em Minas Gerais poderá levar a uma perda de 15% nos volumes operados pelos trilhos da concessionária de ferrovia MRS Logística, da qual a mineradora é uma das sócias, informa o Valor.
Por fim, os escritórios americanos de advocacia Brower Piven e Kessler Topaz Meltzer & Check entraram com ação coletiva contra a Vale em busca de ressarcimento de prejuízos causados a investidores, após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
Embraer (EMBR3)
A Embraer teve o rating colocado em revisão para upgrade pela agência de classificação de risco Moody’s. A revisão acontece após anúncio de acordo com a Boeing para criar joint venture da qual a Boeing deterá 80% de controle, disse a agência.
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Aéreas
No dia em que venceu o prazo dado pela Justiça para a Avianca fazer uma proposta de pagamento para as arrendadoras de aviões, a companhia aérea apresentou seu plano de recuperação judicial e conseguiu manter a posse das aeronaves até a primeira quinzena de abril.
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O plano da empresa, que precisa ser aprovado em assembleia de credores, prevê a venda de seus horários de pousos e decolagens nos aeroportos (slots, no jargão do setor), segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
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CSN (CSNA3)
Depois de Brumadinho, a CSN Mineração vai reforçar a implementação de medidas para reduzir ao máximo os riscos associados à sua operação de minério de ferro no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (MG). A informação é do jornal Valor Econômico.
Após a tragédia de Mariana, em 2015, e sob pressões da população, de ambientalistas e do Ministério Público, a CSN passou a dar maior atenção ao beneficiamento a seco do minério, sem o uso de água. Agora, o plano da empresa é chegar ao fim de 2019 eliminando por completo a deposição de rejeitos na principal barragem da empresa em Casa Pedra, construída pelo método a jusante e que ainda está ativa. Esse reservatório é considerado de baixa probabilidade de risco, mas tem alto potencial de dano por estar situado muito próximo à área urbana de Congonhas.
Carrefour (CRFB3)
O Carrefour anunciou a criação de uma nova unidade de negócios, o Carrefour eBusiness Brasil, que vai reunir toda a área digital da companhia. Até agora, as iniciativas digitais estavam pulverizadas entre vários departamentos da rede varejista. No segundo semestre de 2018, o concorrente GPA já tinha feito movimento semelhante ao que o Carrefour faz agora.
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Unidas (LCAM3)
O Itaú BBA reiterou recomendação outperform (desempenho acima da média) para as ações da Unidas, atualizando o preço-alvo para R$ 48 por ação para 2019, ante o preço anterior de R$ 32,20 por ação de 2018.
“Acreditamos que ainda há sinergias a serem capturadas com a fusão Unidas-Locamérica. Além disso, estamos vendo um forte crescimento no segmento de aluguéis de carros no Brasil. Que, em nossa visão, não está apenas crescendo, mas também se consolidando. Com o recente aumento de capital, a companhia deve acelerar seu crescimento e otimizar sua estrutura de capital”, avaliam os analistas do banco.
Bradesco (BBDC4)
O Itaú BBA também atualizou o preço-alvo para as ações PN do Bradesco, passando de R$ 42,50 por ação em 2018 para R$ 52 por ação em 2019. Os analistas incorporaram os resultados do quarto trimestre de 2018 no modelo e aumentaram em 5,2% a perspectiva de lucros para 2019. O Bradesco apresentará um crescimento de lucro na ordem de 22,3% em 2019.
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“Também atualizamos nossas premissas de custo de capital e assim reiteramos nossa classificação de outperform dado os resultados consistentes e o valuation razoável. Durante a teleconferência do quarto trimestre, o management do Banco manteve um tom otimista – o que reforçou a nossa tese mais positiva no papel”, afirmaram os analistas.
(Com Bloomberg e Agência Estado)
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