Ágora recomenda: ações da Energias do Brasil são ótima opção de investimento

SÃO PAULO – A corretora Ágora Senior iniciou a cobertura das ações da Energias do Brasil com recomendação de compra, tendo como base os bons fundamentos apresentados pela empresa.

A corretora acredita que as ações constituem uma ótima opção de investimento dentro do setor elétrico, uma vez que seus ganhos futuros não estão precificados nos papéis, além de também apresentarem boa liquidez em bolsa.

Investimentos deverão ampliar geração de caixa

A empresa está ampliando sua atuação no segmento de geração, o que deverá levá-la a apresentar uma taxa de crescimento anual do Ebtida de cerca de 16% ao ano, entre 2004 e 2009.

Isso porque os investimentos em projetos de geração deverão dobrar sua capacidade instalada, o que poderá levar a companhia à apresentar taxas de crescimento superior à média do setor, que é de 10% ao ano.

Além disso, a energia distribuída pela empresa deverá crescer em uma média anual de 3,3%, já que suas distribuidoras estão localizadas em regiões onde há fortes expectativas de crescimento da demanda por energia.

Projeção para indicadores é otimista

Os múltiplos da empresa projetados para o próximo ano, além de serem mais atrativos do que a média do setor, podem ser comparados aos dos principais players internacionais, com a previsão de forte crescimento de geração de caixa nos próximos anos.

Além disso, com os ganhos de sinergia esperados para a companhia em função da entrada novos projetos de geração de caixa, a empresa deverá ser, em 2006, a principal remuneradora dentro do setor elétrico, com dividend yield estimado em 9,8% no próximo ano.

Empresa é ótima opção, diz Ágora

A corretora baseou-se nos bons fundamentos da companhia, na boa liquidez dos papéis na bolsa e no fato de que os ganhos futuros da Energias do Brasil ainda não estão precificados em suas ações para realizar suas projeções.

Assim, os analistas da Ágora recomendaram a compra dos papéis da empresa, com preço alvo estimado em R$ 32,00, representando um potencial de valorização de aproximadamente 33% em relação ao último fechamento.