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A sessão foi mais uma vez de forte baixa para as ações do setor bancário nos EUA, com destaque para os regionais, que chegaram a ter suas negociações interrompidas durante a manhã por atingirem o limite de baixa.
Após uma queda de 14,84% na última sexta-feira (10), as ações do First Republic Bank fecharam em queda de mais de 60% no pré-market do mercado americano nesta segunda (13), após o colapso do Signature Bank no fim de semana e o fechamento do SVB Financial na sexta-feira. Os papéis do First Republic Bank caíram 61,83%, a US$ 31,21, após chegaram a ter baixa de mais de 70% no intraday.
Nem mesmo o anúncio no último domingo de que o Federal Reserve fornecerá financiamento adicional às instituições depositárias por meio do novo Programa de Financiamento a Prazo do Banco (BTFP), que oferecerá empréstimos com vencimento de até um ano a instituições financeiras, acalmou os investidores, apesar dos papéis terem fechado longe das mínima.
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O First Republic disse que recebeu US$ 70 bilhões em liquidez adicional do Federal Reserve e do JPMorgan Chase. O banco disse que a medida ocorreu antes de qualquer financiamento que pudesse obter da nova linha de crédito do Fed.
“As posições de capital e liquidez da First Republic são muito fortes e seu capital permanece bem acima do limite regulatório para bancos bem capitalizados”, disseram o fundador Jim Herbert e o CEO Mike Roffler em um comunicado.
Também registrando forte queda antes e depois da interrupção temporária das negociações do intraday, o PacWest Bancorp e o Western Alliance Bancorp tiveram baixas respectivas de 21,05% (US$ 9,75) e 47,06% (US$ 26,12). Apesar da forte baixa, contudo, os papéis se afastaram da mínima do dia, já que o PacWest chegou a cair mais de 50% e o Western caiu mais de 80%.
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Zions Bancorporation registrou queda de 25,72% (US$ 29,97), enquanto a KeyCorp teve baixa de 27,33% (US$ 11,38) e Charles Schwab fechou com desvalorização de 11,57% (US$ 51,91), também longe das mínimas do dia.
‘Resiliência’ do sistema bancário
Reguladores americanos garantiram, neste domingo, a resiliência do sistema bancário americano, em meio às repercussões do colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, duas das maiores instituições financeiras a quebrar desde a crise de 2008.
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Em comunicado no qual anunciou a criação de um programa de emergência, o Fed assegurou que as posições de liquidez e capital dos bancos no país estão “fortes”.
O banco central americano enfatizou que os depositários podem obter recursos pela janela de redesconto, que permanecem “abertas e disponíveis”. Serão aplicadas na janela as mesmas margens utilizadas para os títulos elegíveis ao novo programa, o que amplia ainda mais o valor do empréstimo.
“O Conselho do Fed está monitorando de perto as condições em todo o sistema financeiro e está preparado para usar toda a sua gama de ferramentas para apoiar famílias e empresas, e tomará medidas adicionais conforme apropriado”, ressaltou.
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Em nota separada, Fed, Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e Departamento do Tesouro ressaltaram que a solidez do sistema bancário reflete, em parte, as reformas feitas depois da crise financeira de 2007. “Essas reformas, combinadas com as ações de hoje, demonstram nosso compromisso de tomar as medidas necessárias para garantir que as poupanças dos depositantes permaneçam seguras”, destacaram.
(com Estadão Conteúdo)
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