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As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) registraram alta na sessão desta sexta-feira (24), mas fecharam longe das máximas do dia. O avanço foi de 3,08%, a R$ 2,01, para os ativos ordinários (OIBR3), em um dia movimentado para a companhia mas, na máxima do dia, a alta chegou a ser de 10,26%, a R$ 2,15.
Na véspera, a companhia confirmou que a Superintendência de Controle de Operações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a venda de torres da empresa para a Highline do Brasil por até R$ 1,697 bilhão.
O dinheiro da transação, no entanto, será retido em uma conta bancária afastada até o Tribunal de Contas da União (TCU) decidir como os recursos poderão ser utilizados. A venda foi acertada entre a Oi e a Highline do Brasil em agosto do ano passado, referente a um conjunto de 8 mil torres de telefonia fixa, entre outros serviços.
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Dos possíveis R$ 1,697 bilhão, a previsão era de que a quantia de R$ 1,088 bilhão seria paga à vista na data de fechamento da operação, que estava sujeita à aprovação prévia da Anatel. Os demais R$ 609 milhões seriam pagos em 2026, dependendo da quantidade futura de itens de infraestrutura a serem utilizados na continuidade do serviço de telefonia fixa após a renovação da concessão, em 2025.
A possibilidade de uma recuperação judicial também está no radar do mercado. Segundo o jornal O Globo, que cita fontes, a companhia vai entrar nos próximos dias com um novo pedido de recuperação judicial.
A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado pela Reuters.
No início do mês, a Oi conseguiu no início do mês uma proteção contra credores na Justiça, um passo que foi visto como anterior a um novo processo de recuperação judicial da companhia.
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Nas últimas semanas, destacaram fontes do setor ao jornal, a Oi vem costurando um acordo com os credores. A ideia é que dentro do prazo de 30 dias um acordo já esteja costurado e que fique “apenas pendente de formalização” no âmbito da recuperação judicial.
Assim, com uma nova recuperação judicial e o acordo, a Oi consegue se manter protegida dos vencimentos a curto prazo da dívida dos credores, o que já foi obtida com a cautelar no início de fevereiro.
A companhia entrou em recuperação judicial em 2016, com R$ 65 bilhões em dívidas. A sentença de encerramento do processo saiu em dezembro de 2022, mas a tele segue com dívida de R$ 35 bilhões.
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(com Reuters e Estadão Conteúdo)
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